terça-feira, 29 de janeiro de 2013

QUANDO A VIDA ENCONTRA SENTIDOS

Voltei ontem - como aluna - para o banco da escola. Estou na 15ª turma do Curso Redes Sociais e Inovação Digital, ministrado pelo professor Gil Giardelli (ESPM), sobre quem eu sempre escrevo aqui no blog.

A primeira impressão - nem poderia ser diferente - foi de atropelamento por uma nave espacial. Muita informação de qualidade em altíssima frequência e velocidade. Para ser honesta, muita coisa eu não entendi patavinas. Por isso o meu desafio agora é ir, no meu ritmo, no meu silêncio, identificando, entendendo, sistematizando o conhecimento que o professor compartilhou.

Durante toda a semana ele vai desdobrar o conteúdo, mas é minha parte me empenhar e me envolver para  entender. Só assim meu neurônio vai ficar sarado! E fazer valer o meu investimento de tempo, dinheiro, atenção.

Porque, de certa forma, eu estava sensibilizada pelas minhas leituras autodidatas, eu pude reter alguns conceitos sobre os quais também já escrevi aqui, mas vale lembrar: hoje, os objetivos do profissional de Comunicação têm que ir além do Retorno sobre Investimento (ROI). Ele precisa também buscar os Retornos sobre Atenção (ROA) e o Retorno sobre Relacionamento (ROR). Não se trata de complexidade pura e simples, mas de um resgate da unidade do conhecimento, que a Ciência, em algum tempo e lugar, decidiu fragmentar. A busca é uma só: o estado da arte naquilo que se faz.

Tem duas outras histórias sobre as quais o professor também falou ontem e que, claro, eu adorei ouvir. A primeira: na gestão da inovação e do conhecimento, uma das grandes responsabilidades do profissional de Comunicação é atribuir significado à mensagem, principalmente porque estamos vivendo um momento de saturação da oferta de informações. Isso significa que acabou o espaço para a retórica e o ruído, se você quer fazer diferença! Comunicação combina engenho e arte em proporções mais vantajosas para o engenho. Aristóteles já sabia disso.

A segunda: na escala de motivações que leva as PESSOAS interagirem em rede, lidera a lista a relevância pessoal. Na sequência vêm humor, serviço/utilidade, relacionamento com a comunidade, interesses comuns, conversas e reciprocidade. Daí a importância das histórias e testemunhos, que hoje as grandes empresas estão explorando em suas estratégias corporativas de Comunicação.

O sentido de fazer o que gosta

Eu escrevi essa palhinha sobre a aula de ontem para fundamentar uma escolha. Ontem entrou no ar o conjunto das 15 entrevistas e depoimentos que a TV ABRAPP fez sobre o evento de comemoração do Dia do Aposentado. Todas dizem da atribuição de sentido à vida (clique aqui).

Gestores falam da dimensão humana de seus papéis profissionais, porque estão empenhados em suas atividades para proporcionar qualidade - financeira e humana - à experiência de uso dos seus serviços pelos aposentados. 

Aposentados falam das oportunidades que passaram a ter com o ganho de tempo livre. Alguns escolheram manter atividades técnicas junto à comunidade onde vivem (hospitais, condomínios, universidades). Outros escolheram substituir o trabalho por atividades físicas, esportes, vida em família, junto dos amigos. Do seu jeito, cada um buscou o sentido de felicidade e está materializando o estado da arte na própria história de vida. 

Eu também! Para mim, é uma honra e uma satisfação imensa fazer este trabalho. Por isso o vídeo que eu escolhi para representar a coleção aqui no blog -
Aposentado da Sistel é feliz - conta parte da história de um profissional das telecomunicações que hoje é sanfoneiro. De uma maneira muito espontânea e simples, esse registro traz o mantra do professor Gil Giardelli: você é o que você compartilha.




Nenhum comentário:

Postar um comentário