quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

RELEVÂNCIA E INFLUÊNCIA NA COMUNICAÇÃO

Mais uma aula do Curso Redes Sociais e Inovação Digital, do professor Gil Giardelli (ESPM). Com dois convidados: Marcelo Vitorino, que falou sobre planejamento e gestão. E Karina Israel, que tratou de realidade empoderada, por meio da tecnologia, apresentando cases surreais.

Quem quiser ver de perto um dos que ela está envolvida na implantação é só visitar o Bradesco no Shopping JK em São Paulo. Virou case global de experiência de uso de tecnologia no relacionamento com o cliente.

Por que estou fazendo isso? Muito simples, cara pálida! 

Primeiro, o professor Gil Giardelli pediu para que compartilhássemos as informações do curso por meio de seminários. Estou sem platéia presencial. Então, decidi fazer a lição de casa pelo blog. Depois, porque esse é um jeito de eu relacionar a teoria com alguma coisa que sei sobre um segmento singular: Comunicação e Educação Previdenciária.

A mudança no perfil das PESSOAS

A mudança no perfil das PESSOAS em todos os lugares do planeta mas, principalmente, nas grandes cidades. Quem faz planejamento de Comunicação, segundo Marcelo Vitorino, tem que se preparar para passar a desenvolver gestão de comunidades. 

Isso significa um trabalho profundamente baseado em pesquisa para a segmentação e gerenciamento de ações e, principalmente, produção de conteúdo. 

Em negócios de longo prazo - como é o caso da Previdência Complementar - isso pode ser tratado como Comunicação Dirigida a cada etapa da vida de uma só PESSOA, representante de uma comunidade. Só que, é preciso considerar que, durante o tempo de relacionamento com a Entidade Fechada de Previdência Complementar, aquela mesma PESSOA pode migrar ou passar a integrar diferentes comunidades. A gestão tem que acompanhar isso de perto para não haver direcionamento indevido de mensagem.

O banco de dados, vai subsidiar todo o trabalho de relacionamento institucional. Um recorte demográfico possível e óbvio é o agrupamento de PESSOAS por idade e gênero. Se o vínculo com esse indivíduo for mantido no tempo, o gestor pode incluir outras variáveis significativas, desde que com um objetivo definido. Só assim, a efetividade das ações de Comunicação poderá ser maior.

O agrupamento ganhará outra configuração se, entre as variáveis selecionadas, o gestor incluir habilidades artísticas, por exemplo, e passar a oferecer conteúdo relevante e, principalmente, oportunidades para que aquela informação faça sentido para toda a comunidade.

Experiência de uso

A Comunicação deverá oferecer experiências de uso. Mais do que relacionamento, o propósito é engajamento, baseado em valores como credibilidade.

Conforme a experiência de uso se transforma em confiança, o interlocutor do processo de Comunicação assume naturalmente o papel de embaixador da marca.

Houve um tempo em que embaixador da marca era também chamado de formador de opinião. O que está em jogo não é exatamente a expressão, mas a atitude de influenciar positivamente outras PESSOAS

Sem ingenuidades, nem todo formador de opinião assume esse compromisso de agregar valor ao que é feito. Por diferentes razões - individuais ou coletivas - ele pode atuar como detrator. Não é sem motivos que a governança corporativa passou a ter uma representatividade cada vez maior na gestão. Gerenciar esses movimentos de influência nas redes que se estabelecem também no mundo real é estratégico para o sucesso do negócio.

O tempo a favor

A gestão das comunidades - nos negócios de longo prazo e com ações de Comunicação específicas - pode auxiliar as PESSOAS na assimilação das mudanças própria do tempo. Afinal, o tempo é uma das  variáveis mais representativas do negócio.

As PESSOAS podem não terem se dado conta de que viverão 150 anos. Por isso, as instituições precisam de proatividade para apoiar seus participantes a se identificarem com os diferentes sonhos, expectativas, ansiedades próprias de cada uma dessas etapas. Para cada uma, uma identidade nova.

Esses são apenas alguns movimentos do planejamento de Comunicação e gestão de comunidades. Porque o objetivo é manter esse interlocutor do processo comunicativo principalmente satisfeito e sempre integrado no mundo com o qual ele interage, cria, transforma, influencia e compartilha. 
Imagens Wellington Campos

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