terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

BOA IMAGEM É RESULTADO DE ÉTICA E REPUTAÇÃO

Os fatos não deixam margem a ingenuidades. A imagem de um Senado comprometido, a extensão de pena de prisão a agentes do mercado financeiro por enriquecimento ilícito baseado em informações institucionais privilegiadas, a casa de espetáculo mórbido, o crescimento das cracolândias, o comércio de diplomas universitários junto à sociedade.

Por mais que as notícias sobre os fatos sejam tratadas de forma simplista e maniqueísta, estimulando um sentimento justiceiro em pleno século 21, a verdade é mais além. Indiferença tem um preço e ele é cobrado de todos. Não dá para ignorar. A falta de escrúpulo não está em um único nó deste processo, mas se intercala em todo o tecido social, contaminando e envolvendo todos.

Como cidadãos cada vez mais integrados aos movimentos globais - em breve, seremos anfitriões de eventos de escala global - precisamos nos posicionar e nos mobilizar a favor da ética e de bons valores. Se quisermos sustentar e fazer convergir os atributos da imagem do país das diversidades, da pluralidade, da liberdade temos o dever de repensar o nosso comportamento.

Ninguém é perfeito, eu sei. Mas, depois dos sete bilhões de PESSOAS no planeta, temos que reconhecer que os resultados da competição a qualquer preço são lastimáveis. A cooperação é a nova bandeira das PESSOAS que estão reivindicando ética para recuperar a reputação social. Os movimentos mais importantes da história no século 21 começaram pela ativação das redes sociais. Mas o despertar da consciência que desencadeia a transformação não está na tecnologia. Está na interpretação e compreensão da interdependência entre os fatos e a vida. 

Ação organizada 

A sobrevivência e a evolução da espécie humana vão necessariamente depender da convergência de ações organizadas que fortaleçam a ética, os valores e princípios de cidadania. As PESSOAS - especialmente os brasileiros, individual e coletivamente - terão, cada vez mais, de assumir o papel de embaixadores do bem para sustentar a imagem e a crença na economia em crescimento que estamos mostrando ao mundo e a nós mesmos.

Se existem oportunidades na crise, então - por decisão individual e coletiva - elas devem ser apropriadas a favor não de um resgate - porque historicamente nunca pudemos nos valer disso - mas da promoção da integridade e da ética para que esse país possa ser menos caótico e mais humano.

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