quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

QUANDO AS POSSIBILIDADES NÃO TÊM LIMITES


Disruptura é um conceito muito desafiador. Diz respeito a gestos simples, porém cheios de valor e significado. Também podem ser gestos complexos, que transformam o mundo.

De qualquer forma, a inovação está presente na atitude de transformação. A imagem da areia, não conta quem é o autor. A História conta que Jesus, na Palestina, escrevia na areia. José de Anchieta, aqui no Brasil, também. O suporte é o mesmo, a mensagem da mandala também. O que muda é o jeito de fazer uso da matéria.

Das cavernas aos calçadões


O Brasil, como postei ontem, historicamente enfrenta muitos problemas de ordem ética e econômica. Entretanto é um lugar que favorece a disrupção. Quer um exemplo? Usar pedra  como suporte e desenho como linguagem para estabelecer Comunicação é uma invenção dos homens da caverna, certo?

Em breve, quem caminhar pelos calçadões cariocas vão poder viver uma experiência de uso diferenciada desse hábito atávico. É que trinta pontos turísticos passarão a contar com QR Code - código de barras em duas dimensões - montados em pedra portuguesa. Por meio do telefone celular, as PESSOAS poderão acessar as informações sobre o local utilizando tecnologia mobile - celulares e tablets.

Os monumentos de Portugal, que já contam com uma iniciativa semelhante de Comunicação, inspiraram a ideia executada por Gedião Azevedo, profissional especializado que aprimorou o ofício com calceteiros portugueses (clique aqui e veja a reportagem). Agora responda: o gesto transforma ou não transforma a matéria? 

Penso no tempo que algumas empresas perdem adiando a adesão às novas tecnologias da informação. O livro Google ZMOT - conquistando o momento zero da verdade, de Jim Lecinski, diz que - para conquistar corações e mentes - é necessário mudar o modelo mental. A compra clássica baseada em três passos - estímulo, prateleira e experiência - foi reconfigurada pela web. 


"As tomadas de decisões pela internet estão aumentando como foguete [...]. Mude seu modelo de marketing [...] e você estará pronto para obter uma grande vantagem competitiva. Porque você atingirá esses milhões de compradores que estão tomando decisões antes de entrar na loja".

Como? Tudo começa com o conteúdo. Depois, envolve um design de tecnologia, que seleciona e combina as ferramentas mais adequadas e, por último estratégias de ativação de engajamento, relacionamento, motivação.


Agora, se você ainda acha que seu público tem resistência à informação via tecnologia, mais uma vez, antes de tudo, mude seu modelo mental. Para apoiar a sua decisão, vou colocar aqui um link de um infográfico da revista Galileu muito legal. Compara o comportamento de consumo tecnológico entre as gerações:

Baby Boomer (PESSOAS nascidas até 1964).
Geração Y (PESSOAS nascidas entre 1965 e 1980).
E Geração X (PESSOAS nascidas entre 1981 e 2002). Clique aqui e analise os dados.

O valor dos novos mapas mentais é recolorir o cotidiano a partir de experiências familiares inéditas. Paradoxal? Não. Desafiador. Abbey Road está aí para mostrar.

Se você leu até aqui, lembre-se!

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