terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

RECURSOS PARA ENVOLVER E DESENVOLVER A EXPRESSÃO


Fugir do padrão é mais difícil do que enfrentar críticas. Porque as críticas não se sustentam diante de argumentos bons, honestos, coerentes e lógicos. Entretanto, se os argumentos tiverem que enfrentar autoridade aí é possível que fiquem temporariamente em desvantagem.

A boa notícia é que - por pressão do contexto - a expressão criativa volta a ganhar espaço e, principalmente, dar resultados. E, nesse processo devem ser contabilizados Retorno sobre Investimento (ROI), Retorno em Atenção (ROA) e Retorno em Relacionamento (ROR).

Não é simples descondicionar a linguagem padronizada, mesmo quando a ideia é discutir temas mais consensuais. Storytelling pode ser um excelente recurso, desde que as PESSOAS estejam preparadas para lidar e legitimar mais liberdade de expressão. No momento, as criações em storytelling têm sido a grande aposta entre os  comunicadores.

Mas, mesmo quem tem habilidade e recursos para recriar a mensagem neste formato mais amigável, afirma que o processo criativo é árduo. Selecionei um vídeo rápido que ilustra muito bem os desafios.

Fico pensando quando os Relatórios Anuais de Informações poderão ser apresentados em formato de storytelling... Não está longe, considerando que hoje as Entidades Fechadas de Previdência Complementar mais arrojadas utilizam vídeos e animações para disseminar seus recados institucionais.

Tudo é uma questão de visão

O formato digital está abrindo oportunidades para inovar a mensagem em diferentes propostas. A companhia de broadcasting FOX optou por uma reversão na estratégia de produção das peças para promoção da terceira temporada da série Walking Dead. Os cartazes dos filmes foram gerados por computador, impressos e baleados, em um clube de tiros (clique aqui). E a FOX ainda capitalizou sobre a ideia dos "cartazes feitos à bala", que mereceu até vídeo de making of. Se você tem estômago, confira.



As estratégias de apoio, interdependência e sustentação determinam o nível de sucesso da mensagem. As PESSOAS, cada vez mais, vão aprendendo novos padrões visuais, conforme entram em contato com eles. Até pouco tempo, por exemplo, grafiti não era considerada uma linguagem. Hoje, já se naturalizou como marca e expressão urbana. Quadrinhos também foram apropriados e legitimados institucionalmente. Então, tudo é uma questão de tempo e familiaridade. 

A criatividade começa a se sentir à vontade e com um ar de espontaneidade, passa a tomar conta dos espaços que, até então, eram monopólio da padronização, da convenção e do formalismo. Agora, sem dúvida: cor, animação, som, imagem são fundamentais especialmente para quem tem como público os "pensadores visuais" como agora são chamadas as PESSOAS que não gostam de ler (clique aqui).  Simples assim. Por hoje é só PESSOAL!

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