sexta-feira, 8 de março de 2013

8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Hoje é o último capítulo de Lado a Lado, novela que a Rede Globo transmite às 18h30. Histórias de amor, com cenários de lutas importantes contra o preconceito racial e a emancipação da mulher. Houve muitas conquistas desde o século 19, mas ainda estamos longe da igualdade. Homens, por exemplo, têm rendimentos 45% maiores que os das mulheres. Se houvesse igualdade de verdade, a Lei Maria da Penha perderia o sentido. 

A novela mostra que, exceto como dona de casa e mãe, os demais papéis sociais não eram legítimos quando reivindicados ou exercidos por uma mulher. Mesmo o de professora. Mesmo o de cidadã alfabetizada. Mulher não precisava estudar!

Algumas evoluções são reais. Hoje, no orçamento familiar, por exemplo, as mulheres se sobressaem. Tanto que, no Brasil, alguns financiamentos de casas populares são concedidos somente às mulheres. Elas ainda são mais hábeis para ancorar a família.

Empreendedorismo feminino

Afirmação, mesmo atualmente, não é um processo simples. Esta semana, postei um vídeo muito bonito da fotógrafa Marília Pedroso falando sobre as inseguranças que se enfrenta para romper o condicionamento social. Para realizar sonhos e projetos de vida. Para ser empreendedora.

As limitações domésticas foram substituídas pela expectativa de estabilidade profissional, como se realmente o mercado de trabalho oferecesse esse tipo de proteção para qualquer profissional - homens ou mulheres.


Quando vejo o depoimento de Marília Pedroso, sei que a nova geração de mulheres vai transformar as angústias pelas realizações pessoais em força para sonhar mais alto! Igualdade se conquista pelo sucesso. E sucesso é ser feliz. Não importa qual papel social se escolha e se exerça.

A novela Lado a Lado mostra uma amizade bonita entre uma mulher negra e uma mulher branca. Elas - nas lutas que enfrentam pela emancipação - se igualam. E dessa igualdade surge a força para superar as circunstâncias da vida.

No apoio mútuo, as mulheres conseguem coragem para investir esperança nas ideias inovadoras que acreditam e ainda resgatam a delicadeza que, às vezes, se esgarça nas inevitáveis batalhas. Guerreiras vestidas de renda, fazem cada vez mais escolhas. Definem cada vez mais os espaços que ocupam.

Hoje é o Dia Internacional da Mulher. E o meu sonho de felicidade tem muito de libertação. Para mim, não apenas as mulheres, mas toda a sociedade será melhor quando se libertar de preconceitos e condicionamentos limitadores. Pode parecer amplo e subjetivo. Mas começa, no âmbito individual, com o reposicionamento do pensamento. É o desafio da disruptura! Mas quem não evolui vira história.

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