quinta-feira, 7 de março de 2013

PREPARO PARA A APOSENTADORIA: PRATIQUE TODO DIA!


"As pessoas pensam em aposentadoria aos 40 anos, começam a poupar aos 50 e querem se aposentar aos 60. Aí, a conta não fecha", Humberto Sardenberg - superintendente de Marketing da Icatu Seguros
Garimpei esta frase na fan page da SUPORTE Consultoria e Treinamento. Ela me aponta para uma reflexão. As pessoas estão despreparadas para viver mais. Essa é, sem dúvida, uma oportunidade para quem faz Educação Previdenciária: criar experiências de uso significativas do Plano de Aposentadoria. É claro que o objetivo principal é a adesão. Mas, para chegar a essa decisão, não é apenas o pergaminho de vantagens técnicas que vai estimular a melhor escolha.

Previdência é um estilo de vida. Portanto, não adianta querer reduzir esse conjunto de atitudes a uma assinatura de contrato na adesão e aos protocolos que garantem a fruição do benefício. O conceito de previdência precisa estar ajustado às mais diferentes situações da vida das PESSOAS.  Elas têm que projetar a construção do pé de meia. É um patrimônio destinado ao momento que se decide parar de trabalhar. Sem salário, o rendimento virá do INSS e, caso exista, da Previdência Complementar.

Ciclos permanentes de investimento

Humberto Sardenberg está apontando para a construção de longo prazo. Previdência depende de dois fatores aliados: dinheiro e tempo de maturação. São ciclos:

capitalização: é a formação do patrimônio, depende das contribuições em dinheiro feitas ao plano.
rentabilidade: é simultânea à capitalização, mas os resultados passam a ser mais expressivos quando o fator tempo entra em ação: quanto mais tempo, mais resultado, em razão da fórmula juro composto.
fruição: é o recebimento do dinheiro corrigido.

Pode parecer simples, mas o desafio é criar ações que envolvam decisões permanentes durante os três ciclos. A adesão e a capitalização são as etapas iniciais que, em geral, dependem de contato presencial, um relacionamento persuasivo em relação às vantagens, mas principalmente ao projeto de vida de longo prazo, de proteção individual e familiar, de investimento em desenvolvimento econômico, porque poupança interna movimenta o mercado e gera empregos.

A rentabilidade é simultânea e está associada principalmente ao trabalho do gestor. Mas, quando o plano oferece a escolha de diferentes perfis de investimento, compartilha os riscos e termina terceirizando para o participante algumas decisões, portanto resultado. Dessa forma, o envolvimento vai ser maior. No mínimo, uma vez por ano - durante os períodos de rentabilidade e fruição - o participante terá que analisar a performance e indicar a estratégia de investimento do próprio patrimônio.
Aqui a estratégia de comunicação é de mobilização, informação, sensibilização. Porque as escolhas certas têm que ser sustentadas por um processo lógico e encadeado de decisões. O acompanhamento do crescimento, da evolução do patrimônio entra como principal fator de atração da atenção do participante. É a construção conjunta que favorece os resultados individuais. Os conceitos de ganho em escala e juros composto ajudam na percepção do funcionamento do plano.

A fruição pode parecer o final do processo mas, como conceito, deve integrar todas as demais fases de preparação. Porque a fruição indevida pode arruinar toda a elaboração prévia para a aposentadoria. Porque a aposentadoria é mais do que o rompimento do trabalho como obrigação. Aposentadoria é manter o equilíbrio para sempre. A sustentabilidade da vida continua dependendo de escolhas inteligentes para sempre. Por isso, o uso consciente do patrimônio acumulado é uma etapa tão ou mais importante do que as demais. Nesta etapa, as relações de confiança e a credibilidade têm um valor especial.

A estratégia de comunicação pode e deve contemplar temas como qualidade de vida, humor e felicidade em diferentes dimensões. Mas não adianta querer que o participante ideal nasça pronto! Previdência é negócio de longo prazo. Assim como o patrimônio, a relação com o participante tem que ser construída. Dela depende toda a cultura, o comportamento e as atitudes previdenciárias que ele vai praticar e terminar compartilhando com legado.


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