sábado, 2 de março de 2013

INSPIRAÇÃO, CADÊ VOCÊ?

Primeira lição dos conselhos motivacionais: faça o que gosta e goste do que faça! OK! Está falando comigo. Não é novidade para ninguém o quanto eu gosto de PESSOAS e de palavras... nem sempre a ordem é assim. Hoje, por exemplo! Estou meio contrariada. Essa ordem está se alternando o tempo todo. Eu queria conversar com quem eu gosto, mas tenho que escrever. Então estou com crise de inspiração. Pode?

Claro que pode! Então, as redes sociais são um movimento rápido para me resgatar de mim mesma. Daí eu encontrei essa frase que começa com uma lição muito séria de Dale Carnegie: sorria sempre, sorria muito! Eu já escrevi sobre isso aqui no blog. Incluí até estatísticas sobre sorrisos. Procure pelo nome do autor, e você vai achar a teoria dessa orientação maravilhosa, mas que nem sempre eu lembro de usar na prática. Por isso as redes sociais, às vezes, são tão importantes, até para a memória!

Estado de espírito

Há alguns dias, estou refletindo sobre um conceito atribuído a Gustavo Cerbasi. Achei no Facebook, assim como as demais ilustrações deste post. Está na ilustração azul, que eu separei e deixei guardada, porque intuí que escreveria sobre ela. Preste atenção, cara pálida! Se essa frase fosse de um autor de autoajuda, seria só mais uma igual ou muito semelhante a milhões de outras com o mesmo recado.

Mas Gustavo Cerbasi é um dos mais destacados consultores, profissional respeitado do mundo financeiro, que faz sucesso inclusive entre os jovens.

O que ele está dizendo? Não adianta ser rico se você é chato! E o que isso tem a ver com a minha falta de inspiração? O que eu vi acontecer com muitos pesquisadores acadêmicos. Eles me procuram com a pesquisa pronta, mas não conseguem fazer o texto final. Uma coleção de fatos e sustentação teórica, sem texto costurando uns nos outros, conectando, revelando a interdependência entre eles. Em geral, quem chega até mim é porque se desentendeu com o orientador. Daí o bloqueio. 

Bom! Até agora, por uma situação muito semelhante, eu estava do mesmo jeito que eles. Difícil foi reconhecer isso. Mas, depois do bode, as coisas ficam mais claras. E o que pode ser maior do que qualquer bode? O trabalho! Aquilo que se gosta, não importa quantos chatos, quantos ricos você tenha que enfrentar pelo caminho. Em geral, são eles que pagam a conta. Em geral, são eles que também estão nas bancas da academia.

Porque eles são assim? Não tenho a menor ideia. Como não tenho a menor ideia dos motivos que fazem cada um como é, inclusive eu, com todas as minhas esquisitices. Mas uma coisa eu sei: existe um só motivo que nos coloca juntos e nos torna interdependentes. E esse motivo é imensamente maior, está infinitamente além de todos os bodes, bloqueios, contas, títulos e dinheiro que possamos inventar para limitar a existência e a beleza que ela tem.

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