domingo, 24 de março de 2013

O QUE APRENDI COM A GERAÇÃO Y E COM AS REDES SOCIAIS

Muito do que eu sei veio dos livros, uma grande paixão que eu não tenho ideia quando começou, mas tenho certeza que não vai acabar. Os livros me fizeram conhecer o passado do pensamento e da vida de PESSOAS muito determinadas, muito reflexivas, muito corajosas e muito transformadoras.

Desde a sensibilidade de poetas e escritores socialmente incompreendidos - como Fernando Pessoa, Lewis Carroll e Florbela Espanca - até cientistas e inventores como Alberto Santos Dumont, Albert Einstein, Henry Ford, Thomas Edison, Steve Jobs. Gente muito generosa que transformou a realidade.

Quando penso no que se tem que enfrentar para fazer Educação Previdenciária no Brasil, sei que é uma ideia que só maluco acredita porque - pensando friamente - as condições históricas que poderiam ter dado alguma base sólida para este trabalho desfavorecem qualquer sonho mais singelo. De acordo com qualquer indicador global de Educação, estamos em uma desvantagem cruel. Depois, temos uma política econômica que incentiva o consumo. Portanto, atuar na contramão deste movimento é pura insanidade. 


Acho que é por todos esses motivos que eu cultivo dois hábitos que aprendi com a vida: o primeiro é conversar com muita gente e prestar mais atenção no que as PESSOAS da Geração Y fala. Há controvérsias, mas a Sociologia caracteriza a Geração Y as PESSOAS nascidas entre 1970 e 1990.

Eu não sei explicar muito bem, mas acho que - principalmente nas entrelinhas do discurso - estão as pistas sobre sonhos, necessidades, expectativas, buscas que eles pretendem fazer. E, o mais importante, se eles precisarem de ajuda, com quem eles querem contar. Isso é voto qualitativo de confiança.

Acho que o Banco Santander aproveitou esse tipo de oportunidade para mostrar compreensão, presença e aposta no futuro. É a Educação Financeira em ação para uma geração que está realizando seus primeiros voos!
Quando eu fui docente, meus alunos me sabatinavam sobre teoria. Mas frequentemente queriam me ouvir falar sobre experiência de vida. Por isso, eram bastante comuns os convites para eu passar as tardes de sábado em alguma mesa de barzinho ou na casa de pais de alunos, conversando.

Hoje, pelas redes sociais - além de rever instantaneamente parte dos livros e autores que li - posso acompanhar alguns dos meus ex-alunos atuando nas carreiras profissionais em que iniciaram os estudos acadêmicos, ou em outras completamente diferentes, mas que lhes trazem mais realização, sucesso.

Muitos casaram. Muitos tiveram filhos. Outros ainda estão tentando achar o caminho, como todos nós, de qualquer idade. E nós ainda conversamos, como amigos que desconhecem as classificações etárias, um artifício da racionalidade para separar as PESSOAS emocionalmente conectadas.

Quando penso em Educação Previdenciária, lembro do cofre gigantesco em formato de casa que meu pai ganhou de um tio marceneiro e usou para ensinar a gente a guardar dinheiro para um sonho, para uma emergência, para o futuro.

Acho bem fácil aprender isso! É uma Educação baseada na atitude, na crença, nos sonhos. Está além de qualquer livro, está na esfera do anonimato, está no fluxo das relações humanas mais básicas. Só precisa ser naturalmente resgatada e emocionalmente reintegrada ao cotidiano. A naturalização depende dessa religação. E aí a expansão do conceito passa a ser espontâneo.

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