sábado, 20 de abril de 2013

AS OPORTUNIDADES ESTÃO NO CAOS QUE NÃO TEM FIM


Sou distraída. Mas não o suficiente para ignorar sinais... Talvez por ter lido Carl Gustav Jung, que explica magistralmente o fenômeno da sincronicidade. Então, com algum atraso (só que no tempo exato), no início da semana, recebi um cartão comemorativo da PREVI. Na mensagem, uma referência a um trabalho bem-sucedido que eu acompanhei em 2011 e, em 2012, aconteceu na Costa do Sauípe e que, depois disso, atingiu resultados "históricos".


Nos dois anos que eu estava com a equipe, usei como base para minha atuação as orientações de Jeffrey Gitomer. Sei que existem autores mais teóricos que também falam sobre vendas e confiança. Mas minha escolha teve um propósito fundamentalmente pragmático. Eu queria que a minha contribuição fosse um instrumental simples, que pudesse ser utilizado quase que intuitivamente, de tão incorporado às rotinas dos profissionais que conduziriam o processo ao sucesso!

Jeffrey Gitomer faz uma transposição do eixo do negócio: do produto para as PESSOAS. No caso da venda, o protagonista é o CLIENTE. No caso da confiança, o protagonista é o PROFISSIONAL que apresenta o produto. Na última quinta-feira, ao encerrar minhas atividades em um evento institucional, passei por um corredor onde diferentes brindes estavam expostos. Eram de outro evento que compartilhava aquele mesmo saguão. Um dos brindes era... adivinha? O Livro Azul da Confiança, de Jeffrey Gitomer. Como se não bastasse, agora cedo, nas redes sociais, encontrei a mensagem sobre abundância que uso para ilustrar esse texto.

Confiança: o intangível mais precioso do universo

Confiança não acontece por geração espontânea. Ela é um complexo processo de longo prazo, paciência, determinação, aprimoramento contínuo, equilíbrio. Por isso, em cenários caóticos, é muito mais imediato o comportamento de pânico - que mais atrapalha do que resolve - do que assumir um posicionamento confiante. 

Meu trabalho me impõe conhecer e tentar entender diferentes estruturas lógicas que se propõem a garantir alguma estabilidade diante da instabilidade do mercado financeiro. Entendo que sejam vendidas como soluções! Mas - como todas as soluções que criamos: carros, aviões, navios, naves espaciais - funcionam parcialmente, dentro de alguns limites de estabilidade. Na instabilidade, naturalmente, podem apresentar problemas.

O que faz com que possam ser compreendidas e não condenadas? A confiança! A Previdência é um negócio de longo prazo. Resultados flutuantes ou líquidos, como quer o sociólogo Zygmundt Bauman, são uma realidade. Julgar e condenar são as atitudes mais imediatas mas as mais predatórias e empobrecedoras de todo o processo.

O primeiro ciclo da Previdência Complementar no Brasil tem 35 anos - começou oficialmente em 1977. Naquele ano, o sucesso era só uma promessa. Mas foi construído, no meio de muita instabilidade. Na década de 1980, a inflação, por exemplo, foi calculada em 36.850.000% (clique aqui). Há que se lembrar também da explosão do movimento sindical da época. Sobrevivemos! Quem começou a poupar para a Previdência Complementar naquele contexto, mesmo sem confiar, hoje pode concretizar sonhos que talvez nem sonhasse naquela época.
Celso da Silva: Assistido pelo SEBRAEPREV.Ex-empregado do SEBRAE/SE

Em 2010, quando elaboramos a monografia Comunicação e Educação Previdenciária – a importância dos valores para a construção de novos paradigmas sociais,  eu e a professora Marisa Bravi passamos a nos referir aos formadores de opinião da Previdência Complementar como agentes de transformação social.

Como agente de transformação social, entendo que a Educação Previdenciária é a oportunidade de crescimento mais concreta, valiosa e resistente às instabilidades econômicas e todas as demais circunstâncias que impactam os processos da Previdência Complementar. Somadas e bem realizadas - a Comunicação, a Educação e o Relacionamento - transformam comportamentos. Somadas e bem realizadas elas retêm o segredo, a chave do sucesso e da confiança. Aquela que você coloca no contato de olhos fechados porque sabe que vai fazer o carro, mesmo em terrenos acidentados, mover para frente sempre!

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