A Coca-Cola, mais uma vez, dá uma lição de inovação! É o mesmo produto. Só que diferente. E de um jeito aparentemente simples. Mas dá para imaginar o monte de pesquisa e desenvolvimento para chegar ao resultado tanto do mantra, quanto da embalagem. O produto é o mesmo!
As PESSOAS conheciam e dividiam espontaneamente a lata maior do produto. A Coca-Cola observou e - com muita habilidade, sagacidade, sensibilidade - incorporou a atitude. Sem ingenuidade! A empresa deve ter investido muito em desenvolvimento de embalagem e conceito. Porque a campanha de divulgação não está só tratando de consumo, mas do principal comportamento do século 21: compartilhamento! Tanto que trocou o verbo do mantra de abra por divida a felicidade!
Também está mostrando que ser feliz é tão simples quanto consumir um refrigerante. No caso, a Coca-Cola. "Abra ou divida a felicidade" é mais do que um mantra. É um propósito institucional, que se reitera em todos os gestos. Mantém a coerência da expressão. O produto é o mesmo! Insisto, porque diante de desafios de Comunicação, estatísticas, pesquisas quantitativas, opinião do cliente, pressão do mercado, temos a tendência a achar que o produto precisa ser mudado para agradar.
A Nokia tem uma história de reinvenção permanente de essência. A Coca-Cola não.O produto mudou por pressão social. Substituiu o álcool original da fórmula por água gaseificada. Mas isso foi no século 19. Depois disso, a fórmula é um segredo alquímico. A Comunicação institucional também tem um poder fascinante, de continuar sustentando e revigorando o conceito, valorizando a atitude do consumidor, acompanhando a mudança do tempo.
Nesta campanha tem uma lição de Física Quântica que eu adoro: o efeito em escala da interdependência. Tem uma lição cristã milenar sobre felicidade: compartilhar é dividir. Só que não! Compartilhar é multiplicar. Matemática? Claro que sim! Claro que não! É Amor.
Se você gostou do recado, compartilhe! Divida e multiplique você também!
Gosto de sacadas fantásticas. Exemplos? A da coca e a sua, em cima da dela. Aqui, como em tudo, menos é mais. Matemática e amorosamente!...
ResponderExcluirIvan Sant'Ana Ernandes
Muito bom. Muito obrigada, seu muito querido!
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