quinta-feira, 23 de maio de 2013

"INOVAÇÃO VEM DE MENTES"

Hoje o título não é meu mas tem o propósito de lembrar do que Charles Bezerra (clique aqui) falou durante o no 4º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão neste início de semana, em Brasília.

Ele explicou com muita propriedade o quanto gostamos dos modelos prontos e assertivos, que possam nos dar resultados rápidos e previsíveis. Esse processo normalmente é patenteado e raramente é o mais barato.  

O ambiente favorável às inovações apresenta problemas sobre os quais as PESSOAS decidem pensar sobre alternativas para a solução. Escolhem também fazer mais com menos, ganhando eficiência na simplificação e na personalização. Depois dessas etapas, a coisa ganha escala. Exemplo clássico de inovação: post-it. Nasceu da ideia maluca sobre uma cola feita para... NÃO COLAR! Funcionou quando a aparente loucura ganhou aplicabilidade passou a colar e vender mais do que os demais adesivos!

Ontem, quando decidi escrever sobre um problema que enfrentei em meu trabalho, não lembrei da lição do professor Charles Bezerra. Mas é assim mesmo... Depois de uma sobrecarga de informações a memória vai se organizando naturalmente, em um tempo alheio à minha vontade. Mas acho que a minha paixão pelo que eu faço termina estimulando a absorção das novas informações.

Então, de memória, vou usar mais uma, só que do professor Sérgio de Oliveira Moreira (clique aqui) também palestrante no mesmo evento. Um dos slides apresentados trazia a frase: "fidelidade é questão de felicidade". Ele se referia à fidelidade do cliente. Mas eu vou usar aqui com uma outra perspectiva. Você só se debruça durante muito tempo sobre um problema, usa todos os recursos disponíveis para resolver, faz mais com menos, quando está apaixonado por ele e, principalmente, enquanto acreditar que a solução é uma questão de auto-superação.

Por experiência própria, sei que as relações de troca estão na base dessa história. E existem limites para tudo. Na Comunicação, assim como em qualquer outra área, a obsessão por originalidade ou eficiência financeira pode ser tão nefasta quanto a indiferença. As duas comprometem a qualidade do resultado e colocam em risco os patrimônios tangível e intangível: a imagem, a credibilidade, a reputação institucional. Dá para fazer mais com menos, mas até mesmo numa situação extrema, como mandar mensagem por sinais de fumaça, é preciso investir em recursos humanos, capacitação técnica e instrumentos apropriados.

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