quarta-feira, 8 de maio de 2013

PAIXÃO: QUAL É A SUA?

Viagem, futebol, trabalhos manuais, música, culinária, internet, desenho? A minha é Comunicação e Educação. Gosto da forma como essa fórmula cria novos comportamentos, transforma. Pode ser em um slogan non sense: "Coca-cola é isso aí!" ou numa logomarca. Eu vejo a mensagem feito fermento na massa de pão. Tem um momento de mágica, de expansão. Do que? Do repertório, cara pálida!  Mas nem sempre é simples saber a resposta à pergunta: qual é a sua paixão?

Hoje, vendo as redes sociais, descobri que uma pesquisa online deu origem a um e-book de Paula Abreu, uma advogada que se dedicou a orientar as PESSOAS a encontrarem um link entre paixão e trabalho. O título da obra é Paixão: modo de usar - 5 exercícios para encontrar o trabalho que você ama (clique aqui). O download é gratuito! Para mim, é inevitável pensar na cultura da generosidade das redes, que o professor Gil Giardelli (ESPM/USP) tanto comenta no livro Você é o que você compartilha.



Se você – como eu – ficava desesperado quando te diziam que você tinha que escolher uma coisa só para fazer para o resto da vida, fique tranquilo: existem vários profissionais estudando e escrevendo sobre as “almas renascentistas”, “multipotenciais” ou “multiapaixonados”, pessoas apaixonadas por uma variedade imensa de coisas, cheias de interesses e talentos. E, ao contrário do que você sempre pensou: é oquei ser assim! (Paula Abreu em Paixão: modo de usar)

Quando eu comecei a escrever o Conversação, minha ideia era registrar uma experiência com Previdência Complementar que eu sinto como orgânica e que eu queria compartilhar. Na época eu percebia um distanciamento racional, que distanciava as PESSOAS do tema. Acho que eu estava muito entusiasmada com o trabalho e queria retribuir, de alguma forma, pela energia que eu recebia.

Não dava para saber se a minha proposta teria ou não reciprocidade. Mas eu terminei constatando a resposta por meio do contador de visualizações. Esse robozinho dos algoritmos Google mostra inclusive que o que eu escrevo chega a lugares muito distantes do Brasil: Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Reino Unido, Portugal, Angola, Índia, Canadá, México, Venezuela.

Então, Comunicação e Educação são experiências que se projetam e se mostram durante o tempo. Já faz mais de um ano que eu escrevo quase todo dia. Às vezes eu rompo a periodicidade por um silêncio interior, ou por alguma demanda de trabalho diferente. Mas isso passou a me incomodar profundamente. Entretanto, prefiro a qualidade do silêncio à poluição sonora da retórica.

Comunicação e Educação Previdenciária

Ontem, lendo a programação preliminar do 4º Encontro Nacional de Comunicação e
Relacionamento, que será promovido pela ABRAPP, em Brasília (clique aqui), comecei a sentir aquele entusiasmo que me inquieta. Primeiro porque os temas técnicos são todos muito envolventes: inovação, marketing, engajamento, relacionamento, redes sociais, humanização do atendimento, marca, qualidade e excelência.

Mas confesso que estou morrendo de curiosidade por dois momentos do evento: o primeiro é a palestra de encerramento, Felicidade: uma escolha sua. Porque promete mostrar como a atitude, o posicionamento são decisões pessoais. Não dá para terceirizar! Tem riscos e responsabilidades que precisam ser assumidos pessoalmente. Não dá para saber a resposta antes de 'causar'. Quando eu imaginaria que os meus textos chegariam tão longe? Como eu poderia esboçar um perfil global de leitor, tendo uma experiência real local? 


E o tempo é o luxo do mundo moderno, um recurso não-renovável essencial para a nossa felicidade. 

(Paula Abreu em Paixão: modo de usar)

O segundo momento é o lançamento da I Semana Nacional de Previdência Complementar. Não faço ideia do que seja, mas desde 2010, quando eu e a professora Marisa Santoro Bravi escrevemos a monografia Comunicação e Educação Previdenciária – a importância dos valores para a construção de novos paradigmas sociais, ousamos sonhar com o tema compartilhado em bibliotecas, eventos públicos, espaços de convivência, universidades. Na época, talvez o sonho tenha parecido exagero. Mas, quatro anos depois... As coisas mudam! Tem muita gente trabalhando para isso! Tem muita gente que precisa dessa mudança.

Eu estou pronta para trabalhar no evento! E ter a massa do pão da minha alma mais uma vez transformada pela minha paixão.

Se você gostou do recado, compartilhe! Lembre-se: seu clique faz a rede crescer.

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