terça-feira, 7 de maio de 2013

RELACIONAMENTO.COM: ALGORITMOS CONECTAM

Houve um tempo, até a década de 1990, para alguns negócios - como a Previdência Complementar - em que o cliente (participante) era cativo. Tudo é um movimento interdependente e complexo. A democracia no Brasil passou a ser realidade em 1985. A queda do Muro de Berlim, em 1986, trouxe o processo de globalização que trouxe a reforma e a modernização do Estado, a partir de 1990. 


Nos últimos 20 anos muita coisa mudou! Hoje o país a inserção da economia no ranking dos países desenvolvidos. E a tecnologia, bom, a tecnologia transformou radicalmente o relacionamento com o cliente, que passou a ser cada vez mais independente.

Agora, preste atenção à fórmula do professor Gil Giardelli (ESPM/USP):


mais conexão + mais relevância + mais escolhas = big data


Mais do que infraestrutura tecnológica de armazenamento de dados, será necessária capacidade de interpretação rápida das informações para que o big data seja utilizado como ferramenta estratégica de gestão, engajamento e compartilhamento de informações relevantes.

Entender e interagir com esse novo modelo estrutural é decisivo tanto individual quanto coletivamente. Esta é a diferença entre inclusão e exclusão digital. Os relacionamentos significativos dependem da atitude e da competência para atuar em rede.

Rede transforma comportamentos

Essa conclusão já pode ser detectada inclusive na mudança da expectativa das PESSOAS em relação à aposentadoria. Segundo o relatório da pesquisa O futuro da aposentadoria - realizada com mais de 21 mil entrevistados em diferentes países do mundo pelo HSBC e pela Universidade de Oxford (clique aqui) - existe um otimismo em relação à aposentadoria, especialmente em economias mais desenvolvidas. 


Para Stephen Green, chairman do HSBC Group, "as pessoas em todo o mundo não estão
apenas vivendo mais, mas também estão esperando mais de seus anos na velhice. Esse é um fenômeno percebido em todo o mundo, potencializado pelos avanços da medicina, por uma comunidade global cada vez mais conectada e por uma redução mundial dos níveis de pobreza".

Sintetizo o dado novo da pesquisa como impacto das redes sociais no aumento da longevidade. Interpreto a informação como PESSOAS que se comunicam mais, têm acesso a mais informações, potencializam a própria existência por meio de novos significados, novos mapas mentais que exigem novas mensagens, interações mais relevantes.

Clive Bannister, diretor de administração de seguros do HSBC, registra as mudanças: "Para dificultar a questão, planejar o futuro significa coisas diferentes para pessoas diferentes. Nossa atitude sobre a aposentadoria mudou tanto em relação ao tempo de trabalho quanto a como pensamos em gerenciar nossas economias. Nossa visão de poupança, pensões, seguros, investimentos e planejamento de herança é diferente daquela das gerações que nos precederam".

A vantagem favorece quem se dispõe a lidar tecnicamente com as informações para potencializar seus sentidos em rede. A geração de conteúdo informativo, formação de opinião pode ser cada vez mais assertiva, conforme a Tecnologia da Informação e Comunicação economize tempo e realize as expectativas das PESSOAS em diferentes níveis - do coletivo ao individual.

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