quinta-feira, 16 de maio de 2013

SÓ O AFETIVO É EFETIVO


Trabalhar com Comunicação é - a todo o tempo - misturar razão e emoção. Até aí, todo mundo sabe. Aristóteles tinha calculado a fórmula do engenho (99% de transpiração) e arte (1% de inspiração). Mas tem um elemento a mais que entra nessa composição que os teóricos não reconhecem, não legitimam, mas que faz toda a diferença: a intuição!

Para ser honesta, eu não sei descrever direito como funciona. É uma sensação de grilo cantando insistentemente sobre o ombro. Você toca, ele volta. E fica aquela coisa - que não é claramente uma ideia mas quer virar uma - insistindo em você. Acho que é isso. É briga de foice por espaço. Dá trela e ela carrega você para onde ela bem entende.

A razão - então - é o freio desse cavalo doido. Tem que ponderar tudo. Porque a emoção acha sempre bonito o resultado. Escrever é mais ou menos isso. Mas compensa. Ontem eu vi que foi para o ar seis artigos escritos especialmente para a seção de Educação Previdenciária no portal da Embraer Prev (clique aqui). Com eles, eu tive uma experiência muito clara de intuição. Cheguei a comentar com alguns amigos mais próximos, sensíveis para acolher com generosidade essas coisas que a gente não sabe explicar.

Admiração e amor

Junto dos seis artigos inéditos têm outros cinco originalmente publicados aqui no Conversação. Estou relatando esse detalhe porque ele faz a maior diferença emocional para mim. Tenho certeza que o exercício de escrever aqui está lapidando ideias que eu sequer imaginava a existência e aprimorando, sem dúvida, a minha forma de expressão!

Só que tem mais uma coisa nesse movimento: às vezes ele cataliza decisões que eu
considero incomuns em um ambiente ainda conservador como a Previdência Complementar. Ao dar crédito para os textos do blog, Eléu Magno Baccon,  diretor presidente da Embraer Prev, abriu um impressionante precedente para o meu trabalho. 

Muitos profissionais estão atentos e criando espaços para o que eu faço. Eu não vou listar aqui todos eles porque, graças a Deus, a lista vira um pergaminho. A todos eu sou profundamente agradecida e, como eu escrevo aqui quase todos os dias, vou procurar retribuir essa generosidade com visibilidade.

O fato é que textos - de todos os jeitos - são a minha mais declarada paixão. Gosto dos meus, dos alheios. Exceto os retóricos, os demais têm uma proposta transformadora. Uma coisa de experimentalismo que cria outras expressões, outras oportunidades para a legitimação do processo muito complexo que dá origem a tudo, inclusive ao que você mesmo é.

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