quinta-feira, 27 de junho de 2013

COMPARTILHAMENTO: A SEMENTE DO ATIVISMO

Não é oportunismo. É que o significado vai se formando, em intensa relação com o que está acontecendo no mundo. E eu só registro. Acordei hoje pensando que preciso montar uma apresentação que - em algum momento - trate da mudança do papel do participante. Comecei a bolar uma cena teatral simples, como recurso pedagógico, para caracterizar esse personagem no final da década de 1970, quando os planos previdenciários foram oficialmente formalizados. A história do país era completamente diferente!

Mudou! Mudamos tudo. Mudaram os modelos dos planos. Mudou o papel do participante. Alguns deles, eu vejo pelas redes sociais, muito militantes pela causa da Educação Previdenciária. E isso me comove, me admira, me sensibiliza, redimensiona o meu jeito de olhar.

Já escrevi diversas vezes que a função de escala talvez seja a característica mais fantástica da Previdência Complementar - para o bem e para o mal. E ela combina muito com a ideia do compartilhamento: quanto mais você divide, mais a ideia se multiplica e se fortalece. É simples!

Mas hoje, observando a rede - com foco específico no movimento dos agentes de transformação que eu conheço e que estão nela - lembrei do livro de Clay Shirky: A cultura da participação - criatividade e generosidade no mundo conectado. O título engana. Parece coisa de corrente do bem. Mas o professor do Programa de Telecomunicações Interativas da Universidade de Nova York, analisa - como grau mais complexo do movimento que acontece nas redes sociais - o ativismo social. E o que está na gênese? O compartilhamento!

As PESSOAS vão, gradativamente, entendendo a tática e criando soluções estratégicas para ressignificar o próprio papel. Substituem "Tempos Modernos" por "Minorty Report". Existe alienação na rede? Todo mundo achava isso e, principalmente no Brasil, até junho de 2013! "Uma surpresa é receber uma informação nova que viola nossas concepções previamente assumidas. Em outras palavras, uma surpresa é o sentimento de uma antiga crença se quebrando. [...] Diante das oportunidades corretas, os seres humanos começarão a se comportar de novas maneiras", explica Clay Shirky

Houve um tempo - no Brasil até a década de 1970 - que a a semente e a terra eram heranças. Era isso que se passava adiante. A experiência podia ser dramática, como conta Sebastião Salgado, em seu depoimento de economista, fotógrafo e herdeiro.



Acredito que os maiores legados que os cidadãos do século 21 deixarão para a humanidade serão o compartilhamento e o ativismo: desde a década de 1970 são quarenta anos de um processo intenso de desmaterialização, de intangibilidade! Também deixaremos um legado marcado pela integração e a diversidade. Somos diferentes, mas temos muito em comum. E isso ganha evidência e relevância quando participamos juntos. É mais racional. É mais econômico. É mais natural. A natureza é econômica e muito eficiente! Quando se desperta, tudo faz sentido!

Para encerrar eu vou republicar uma foto e uma legenda publicadas hoje nas redes sociais. É uma foto de adesão ao plano previdenciário da PREVISC.


Bom dia! Um dos mais recentes participantes da PREVISC, Anderson Januário Farias, que aderiu ao plano FIESCPrev em maio de 2013, contou porque acha importante participar de um plano de previdência complementar. Leia a matéria: http://migre.me/fbO8a
O que eu gosto nessa imagem? Só tem jovem. Transmite espontaneidade e, principalmente, uma sensação de decisão consciente, uma relação de respeito. Mudamos muito! A experiência inteira de adesão tem outro sentido, tem outro significado. E nós ajudamos a transformar esse processo.

Se você gostou do recado, compartilhe! Seu clique faz a rede crescer!

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