quinta-feira, 20 de junho de 2013

DO JEITO BRASILEIRO

Imagem de Luiz Ferreira. Para ver o álbum completo clique aqui
Desde domingo, de certa forma, estou escrevendo sobre um só tema: o jeito brasileiro de fazer as coisas acontecerem. Dos brasileiros que - em diferentes escalas - estão mudando a história e mostrando que, sim, nosso jeito é diferente e, nada, nada é por acaso.
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Penso que precisamos especialmente dessas últimas duas décadas para recuperar um pouco da autoestima e - ao mesmo tempo - aprender a usar tecnologias da informação para ampliar a voz. Também precisamos, depois de muita aculturação retórica, criar uma expressão limpa, objetiva, clara, criativa. Produzida localmente, reconhecida globalmente.

Não é mais uma demanda pontual. Qualquer povo se reconhece nessas reivindicações que hoje ocupam ruas, corações e mentes... Até mesmo na Islândia, onde, muito recentemente, a gestão nacional foi assumida pelo povo (clique aqui). É preciso entender, entretanto que aquele país tem muito mais tempo de história e muito menos extensão territorial. Isso facilita experiências mais radicais de democracia. 
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Mas hoje, curiosamente, até pela gananciosa exploração comercial histórica e cada vez mais radical no Brasil, a ferramenta mais revolucionária que está em nossas mãos chama-se rede! As imagens que estou usando para ilustrar minha reflexão jamais estariam ao meu alcance sem uma rede de social online e uma rede de relacionamento offline que me fazem interagir com o que eu conheço e com tudo o que eu desconheço. A gente, como tão bem percebeu Oswald Andrade, mais do que tudo, sabe ser antropofágico! É técnica de resistência, sobrevivência, adaptação, superação. Solidariedade, generosidade, compartilhamento, conexão. Palavras desse mundo que, como diz o professor Gil Giardelli (ESPM/USP) precisa de novos mapas mentais para que revele seus tesouros: os novos sentidos, os novos significados da Cidadania do Século 21


Nos corredores da história

As informações mais importantes nem sempre ocupam as linhas, mas estão nas entrelinhas. Óbvio que se o foco de atenção estiver na ganância, é impossível imaginar uma manifestação de dimensões continentais, como a que testemunhamos esta semana. Penso que o macro sempre estabelece uma relação de analogia e similaridade com o micro. Então, vou retomar as PESSOAS sobre as quais falei esta semana. 

Um grupo de operadores da Previdência Complementar, recentemente, esteve em Estocolmo, na Suécia, para aprender com o país que ocupa o quarto lugar no ranking mundial da poupança previdenciária administra tecnicamente esse patrimônio financeiro. Lá, a previdência complementar é obrigatória e a migração dos planos de Benefício Definido para Contribuição Definida está acontecendo mais recentemente, muito em razão do comportamento das taxas de juros. 
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Enfim, isso foi o que eu consegui entender, em uma conversa relâmpago, com Ana Paula Peralta - gerente do Núcleo e Relacionamento e Educação Corporativa da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Ela também me disse que a Educação Previdenciária lá é defasada e pouco desenvolvida, em razão da obrigatoriedade histórica da poupança previdenciária complementar.

Do átomo ao cosmo

A Educação Previdenciária começou oficialmente em 2009 no Brasil. E está em desenvolvimento pelo trabalho permanente e incansável de PESSOAS responsáveis pela condução desse processo de engajamento. Vou citar alguns nomes - aqueles de quem eu estou profissionalmente mais próxima - mas sei que ficarão faltando muitos: Edevaldo Ferreira da Silva, Devanir SilvaAna Paula Peralta, Danielle Xavier, Lucas SilveiraPatrícia  Fagundes, Nivaldo Candido de Oliveira, Enéas Bayão, Laís Feitoza, Gláucia Murça, Lúcio Prieto, Eléu Baccon, Leonardo Viceconti Cruz . 
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Em diferentes lugares onde atuam, essas PESSOAS estão buscando soluções novas, resultados efetivos, eficiência e criatividade, apropriando-se de tecnologias, linguagens e recursos para desenvolver e expandir a Educação Previdenciária  por meio de cursos de capacitação, redes sociais, tv corporativa, encontros, seminários, jornais, revistas. 

Não é sem motivo que, em 2013, em Brasília, foi lançado o projeto para realização da I Semana Nacional de Previdência Complementar. É um momento muito especial dessa trajetória, porque deverá desencadear um movimento convergente de alinhamento e fortalecimento dessas diferentes expressões internas. Sem dúvida, isso terá uma representatividade estratégica local e global. 

É por isso que neste post não poderia faltar o nome de  Ivan Sant'Ana Ernandes, já que nesta semana ele esteve em Lisboa e Barcelona, para apresentar a Previdência Complementar Brasileira a atuários estrangeiros. Depois seguirá para Luanda, onde coordenará o curso de pós-graduação em Previdência na Universidade Agostinho Neto. 

Eu entendo essa atuação como a preparação de um terreno onde serão plantadas sementes brasileiras, geradas pelo trabalho de todos nós. Sim! Nós criamos expressão e já estamos exportando as primeiras sementes da Educação Previdenciária para o mundo.


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