sábado, 13 de julho de 2013

DOMÍNIO DO MUNDO: QUEM NUNCA?

O sonho é o mesmo mas o resultado pode ser diferente. Os dois lados da força: o branco e o negro, desde as expressões mais ingênuas até as mais sórdidas, o domínio do mundo é um mito cultural atávico, uma ideia compartilhada pela grande maioria das PESSOAS. É aquela ambição de ser deus, independentemente da escala.

Quem trabalha com Comunicação, inevitavelmente, esbarra nessa ambição todos os dias. Claro! A gente depende do resultado de planos perpétuos de domínio do mundo. Qualquer que seja a intensidade da agressividade da proposta, mais ou menos explícita, a mensagem sempre será terá uma intenção de domínio. 

Gosto quando o poeta português Fernando Pessoa assume: "o poeta é um fingidor"! Porque, não adianta fingir, toda a expressão compartilhada quer - no mínimo - a atenção, a interação, a troca com o interlocutor. A primeira etapa do domínio é a conquista.

Gosto quanto o escritor também português José Saramago desdobra a reflexão e distingue conquista de convencimento que, de cara, já explicita a resistência à proposta. Na conquista, há entrega, aceitação, rendição voluntária e, no melhor dos mundos, engajamento espontâneo. E a conquista se transformou em domínio.

O domínio também evolui. Quando vira novos comportamentos, novas atitudes, é a transformação. Estou escrevendo sobre Comunicação, domínio, transformação porque hoje vi pelas redes sociais um evento gratuito que fez o meu coração saltar: 1º CONEFE - Congresso Nacional de Educação Financeira nas Escolas (clique aqui). Será em setembro, em São Paulo.

Pela programação, o tema se restringe à Educação Financeira. Penso que, nas próximas edições, quem sabe já não evolui para uma interface com a Educação Previdenciária? Para mim, o domínio do mundo está cada vez mais próximo. E, não, eu não paro de querer dominar o mundo! Por uma estranha coincidência, não poderei presenciar o 1º CONEFE. Junto do professor Ivan Sant'Ana Ernandes (PUC-MG), estarei em Angola, ministrando Educação e Comunicação Previdenciária, na Universidade Agostinho Neto. "Navegar é preciso!", ensina Fernando PessoaVai dizer, cara pálida, que essas notícias não são o máximo? Há um, dois anos, poderiam ser sonhos ambiciosos. Agora já são realidade. Viver é totalmente impreciso!

Graças às redes sociais, não lamento minha a ausência. Aprendi a confiar no fluxo da energia que, ao contrário, passou a me dar uma certa sensação de onipresença porque sei que parte do conteúdo será compartilhado e, de alguma forma, poderá ser resgatado para estudo, análise, divulgação posterior. Basta alguma capacidade de pesquisa, compartilhamento, organização e síntese. Para ser honesta - já que fingimos ou muitas vezes fugimos à consciência objetiva - aprendi a contar com minha rede pessoal de contatos. Às vezes, ela é convergente, às vezes divergente, mas sempre presente!

Ela efetiva, afetiva e me ensinou o movimento da interdependência porque passou a me prover sobre essas informações. É por isso mesmo que já estou avisando aqui sobre o evento. Estou torcendo para que muitos Educadores Previdenciários, agentes de transformação social fazedores de bons futuros, engajem espontaneamente na proposta. Depois a gente se organiza em rede para multiplicar o conteúdo.

Se você gostou do recado, compartilhe! Seu clique faz a rede crescer!

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