segunda-feira, 1 de julho de 2013

MUDANÇA DE PERFIL EXIGE NOVAS ABORDAGENS

Se você prestou atenção nos meus posts mais recentes, talvez tenha percebido uma mudança evidente que até então não tinha me ocorrido destacar diretamente: a mudança de perfil do participante dos planos previdenciários. Sim! O participante está mais decidido, mais ativo, mais envolvido com suas escolhas. Pela receptividade, por exemplo, aos trabalhos de inclusão digital que as EFPC têm feito, é fácil perceber essa disposição.

Ontem, eu postei um texto sobre posicionamento e presença nas redes sociais, sem chamar a atenção para a idade dos embaixadores de marca da Fundação Celesc Celos. Mas é só olhar a imagem para reconhecer que aquela espontaneidade sobre a qual falei ontem não é exclusividade dos mais jovens. 

Apesar dessas evidências, ainda há EFPC que, em pleno século 21, sequer têm website na internet. Estão perdendo oportunidades importantes! Não se trata apenas de ser moderninho. Hoje, até mesmo falta de orçamento não é mais motivo para deixar de criar espaços próprios e canais de relacionamento com o participante. Nada justifica a omissão, a ausência dos meios digitais. A atitude empreendedora termina compensando e sustentando a precariedade dos projetos mais modestos. Por isso, vou apoiar minha reflexão no recado contundente de Rosana Rossi, comunicadora do Economus.


Refletir e buscar soluções sobre as possibilidades das Tecnologias da Informação e Comunicação são aspectos do compromisso que se assume quando se trabalha com Previdência Complementar - especialmente a Fechada, sem fins lucrativos. Penso que temos que buscar uma convergência, mesmo atuando com perfis diferentes de participantes, com estruturas e portes diferentes de Entidades. 

Inadmissível é ignorar essa mudança na sociedade global. A presença digital traz novos desafios técnicos, é verdade. Mas economiza tempo, muitos recursos financeiros, dá ganho em escala e autonomia, é um processo que pode ser muito rápido e eficiente. Não dá para fechar os olhos para tantas evidências tangíveis. Além disso, tem potencial para gerar disseminação espontânea, provocar efeito viral - independentemente da qualidade de produção da mensagem. É óbvio, entretanto, que uma mensagem institucional exige o melhor cuidado técnico, por uma série de razões: reforçar a imagem e a identidade institucionais, alavancar credibilidade e confiança, evitar risco jurídico, otimizar a rede de relacionamento, promover a cultura previdenciária estão entre as mais relevantes.

Somos solicitados permanentemente. É verdade! Nem sempre podemos atender a tanta demanda. Se quisermos expandir a proposta do fomento da Previdência Complementar - precisamos mudar nossos mapas mentais e as ferramentas de trabalho. A I Semana Nacional de Previdência Complementar foi oficialmente lançada como projeto que precisa de engajamento de todos.



Somos poucos, para muitos! Mas agora temos recursos que, há uma década, eram inimagináveis. Precisamos sensibilizar PESSOAS para decisões de todos os portes. Para o alinhamento e a convergência, talvez possamos trabalhar em nuvem, talvez possamos desenvolver aplicativos para smartphones, como a Tecnologia da Informação permite. Precisamos de efetividade e impacto: um choque de cultura previdenciária com efeito em escala. 


Teremos que mobilizar diferentes setores da sociedade, como explica o diretor da PREVIC, Edevaldo Fernandes da Silva. Pode parecer ambicioso mas, quando conseguirmos, teremos transformado - para sempre - processos e caminhos que são novos para muitos de nós. Não estou falando no mundo virtual, mas no mundo real da vias interdependentes da nossa razão e da nossa imaginação, que faz PESSOAS, processos, produtos, lugares e mensagens sempre melhores!

Para encerrar, vou transcrever um trecho do artigo Parem de chorar, velhos jornalistas - de Ethevaldo Siqueira, publicado ontem na fanpage da Suporte Consultoria e Treinamento (clique aqui).
"Imagine um mundo em que cada pessoa na face da Terra tenha acesso gratuito à totalidade do conhecimento humano. [...]
Insisto neste ponto: nosso maior desafio é buscar os novos modelos econômicos, mas sem esquecer a formação dos novos profissionais da comunicação do século 21, sua criatividade, bem como o empreendedorismo desses novos comunicadores. [...] Pensemos no futuro, colegas. E, por favor, não me xinguem. Sempre repito que minha pessoa não está em causa nem em discussão. Muito mais interessante é o debate sobre os temas aqui levantados, que são, aliás, numerosos e intrigantes.
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Um comentário:

  1. Muito querida Eliane, mais um artigo objetivamente direto. Parabéns, minha escriba-mor. Beijos, Nivaldo.

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