terça-feira, 9 de julho de 2013

MUDANÇAS PRECISAM SER RECONHECIDAS

Há mais de 20 anos, trabalho com Previdência Complementar. Muita coisa mudou no mundo em duas décadas. A mais expressiva, sem dúvida, tem por locomotiva a internet, seguida das redes sociais. Essa relevância é justificada porque novas atitudes são resultados da combinação explosiva entre Tecnologia da Informação, Comunicação e Educação.

Hoje, olhando as informações em minha rede de relacionamento, vejo que 15 mil PESSOAS estiveram presentes na Caravana Meu Bolso em Dia, iniciativa de Educação Financeira capitaneada pela FEBRABAN - Federação Brasileira de Bancos (clique aqui). 

Vejo com muito entusiasmo esse posicionamento positivo que se opõe às altas estatísticas sobre o endividamento das famílias brasileiras. Afinal, a Educação Financeira é um processo de longo prazo e que começou oficialmente a ganhar espaço em 2007, com a instituição da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF). Muito recente portanto. Nem a sociedade nem a mídia ainda estão realmente preparadas para interpretar a importância desses resultados que, em outras palavras, significam favorabilidade à mudança de comportamento.

Educação Previdenciária é o próximo passo

A evolução interdependente da Educação Financeira é a Educação Previdenciária. Você precisa ter dinheiro para poupar para o futuro. É esse o comportamento que, em termos práticos, precisa ser conquistado. Além de poupar, precisa selecionar uma instituição financeira que possa fazer seu dinheiro trabalhar para você.

São escolhas importantes que, a todo tempo, reconfiguram o estilo de vida que se quer conquistar. Por isso, hoje, também nas redes sociais, adorei encontrar outra mensagem da Fundação COPEL (clique aqui). Inteligente, bem humorada e, principalmente, respeitosa com as decisões individuais. Afinal, por melhor que seja a solução que se tem a oferecer, o poder de escolha ainda é do participante. Cabe a ele legitimar o valor da proposta, decidindo pela adesão, pela formação consciente da poupança para o próprio futuro.

É preciso lembrar que, comparada à Educação Financeira, a Educação Previdenciária é ainda mais nova. Foi oficializada em 2009 e sequer conquistou unanimidade entre os Fundos Fechados de Previdência Complementar. Só que, de acordo com a Supervisão Baseada em Risco - metodologia adotada internacionalmente - a Educação Financeira e Previdenciária é considerada fator estratégico para prevenção e mitigação de riscos de gestão. 

Isso é consenso, no mínimo, entre o Banco Mundial e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Além disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) entende a saúde financeira do trabalhador como indicador de produtividade. Portanto impactando nos resultados de sucesso da gestão e, evidentemente, atração de recursos geradores de novos negócios.

Sustentabilidade como estilo de vida

O que eu gosto de observar na mudança é a adoção de novos posicionamentos e recursos. Redes sociais e humor, há vinte anos, eram quase que propostas inaceitáveis na Comunicação Institucional. Hoje, uma tática válida e viável.  Como é totalmente viável a ideia de sonhar com a expansão da proteção social que a Previdência Complementar significa. Para encerrar este post, vou juntar aqui outro elemento das redes sociais. Um trecho do belíssimo depoimento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre vida, segurança e liberdade, sobre felicidade. "O pêndulo está começando a voltar em direção a mais segurança. O Estado social vem de novo em favor do público. As pessoas sonham com ele, elas querem poderes mais fortes e mais estabilidade, um pouco mais de estabilidade. Está muito no início. Não estou dizendo que já estamos no caminho certo, mas há sinais de que isso está acontecendo". 
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