segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DO BRASIL A ANGOLA: EXPORTAÇÃO DO MODELO MADE IN BRASIL

"O futuro não é um lugar onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. O caminho para ele não é encontrado, mas construído e o ato de fazê-lo muda tanto o realizador quanto o destino"Antoine de Saint-Exupery.

A primeira vez que li sobre os baobás foi no Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupery. Depois de muito tempo, o professor Ivan Sant'Ana Ernandes (PUC-MG, atuário e Diretor Executivo da ATEST Consultoria Atuarial) me disse que essas árvores incomuns têm origem angolana.

Estou escrevendo isso porque o incomum me encanta. Por isso, quando penso no significado da exportação do modelo de trabalho brasileiro, fico estarrecida com essa coisa de fazer o movimento inverso, na travessia do Atlântico. O paradigma histórico sempre ensinou a importação do conhecimento. Mas agora, trata-se de exportação de bens intangíveis, da informação qualificada, do expertise Made in Brasil.

Dia 18 de agosto Ivan Sant'Ana Ernandes segue para Luanda. Dará sequência ao terceiro módulo do curso de Pós Graduação em Previdência, graças a um Acordo de Cooperação Internacional entre a ATEST Consultoria Atuarial e a Universidade Agostinho Neto. Ao todo, serão 14 módulos, realizados presencialmente, uma semana por mês. O primeiro módulo - Matemática Financeira - foi conduzido pelo professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior. Em julho, a sequência foi do professor Fernando Calazans que apresentou o tema Previdência Social e Complementar. O módulo de agosto será Aspectos Fundamentais da Ciência Atuarial, com Ivan Sant'Ana Ernandes. Em setembro, Comunicação e Educação Previdenciária será um conteúdo que eu, Eliane Miraglia, vou desenvolver junto dos cursistas. Sei de toda a minha responsabilidade. Mas sei mais ainda da construção do meu projeto pessoal de futuro que, 
para mim, tem a solidez e o enraizamento de um baobá.

Projeto de futuro

Digo isso porque quando me propus a escrever sobre Comunicação e Educação Previdenciária, em 2010, nunca pensei que isso fosse se transformar em uma ambição maior: a naturalização do tema, que aconteceu com o projeto editorial deste blogue Conversação

A ideia, como diversas vezes eu já declarei aqui, foi do Lucas Silveira, da Previ Novartis. De cara, eu não botei fé, porque a proposta era arrojada, com foco em um público mais conservador.

Mas a inspiração para o formato veio definitivamente com as muitas prosas que eu tive com o professor Ivan Sant'Ana Ernandes. No começo, ele sempre foi quem mais teve paciência e até embarcava junto no entusiasmo desenfreado das minhas quase alucinações. Deu certo!

O professor Nivaldo Candido de Oliveira Júnior - Diretor Executivo da Suporte Consultoria e Treinamento, empresa com quase 30 anos de história especializada em Educação Continuada e qualificação técnica - fala que somos um Bando de Loucos que sonha em azul e dourado! Porque somos empreendedores ins-pirados e que transformam, pelo trabalho, suas aspirações em resultado. 

Gosto dessa imagem! E, porque o Atlântico é azul, vou deixar que ela seja dessa cor. Mas prometo, quando chegar a minha vez, fazer uma outra sugestão, mais quente, mais alaranjada e sempre dourada!

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Um comentário:

  1. Abraço grande (e azul) como o Atlântico e forte como o imbondeiro (nome original do Baobá). Sucesso sempre! Ivan

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