domingo, 4 de agosto de 2013

HISTÓRIA: VAMOS CONTAR A NOSSA?

Quando selecionei material para montar meu conteúdo sobre Adesão & Engajamento, que construí e apresentei no curso da SUPORTE Consultoria e Treinamento esta semana, decidi resgatar parte do contexto socioeconômico e sociopolítico que influenciam objetivamente as práticas cotidianas, mas nem sempre são evidentes ou mesmo conscientes.

Foi um recorte que, em função do feedback registrado na avaliação, passei a questionar. Sim! O resultado foi positivo. Porém, a abordagem pode ser outra. Porque - por mais influência que esses aspectos tenham sobre as rotinas - nem sempre as PESSOAS querem a consciência que, necessariamente, desencadeia a reflexão. O próximo passo é o impulso para romper a inércia. E, finalmente, a ação. Ao atingir esse estágio, a transformação é inevitável. A inovação pode ser um dos resultados. Ou, como diz o empreendedor e Doutor da Alegria Wellington Nogueira, no vídeo produzido pela Natura,  que eu já postei aqui há poucos dias, desenvolver um trabalho autoral: 
"O que eu entendo por empreender é isso! Você não dorme, você não descansa, enquanto você não vê aquilo materializado. Porque aquela visão que você tem, aquele olhar que você tem, para aquele jeito de solucionar algo, é teu! Enfim, a razão pela qual a gente vive todos esses desafios é para a gente correr o risco. É mesmo! Porque - só quando a gente sai dessa zona de conforto - é que a gente começa a ver que a gente tem capacidade para ampliar o sentidos, as possibilidades e de fazer a coisa acontecer. A vida da gente é a obra que a gente deixa. Você poder olhar pra trás e dizer: 'ok! Acho que eu deixei uma coisa legal'. É seu jeito de honrar a vida!".
Do tangível ao intangível, do átomo ao Cosmo

Nem todo mundo gosta dessa proposta. As fórmulas prontas e mágicas ainda escravizam o imaginário até dos profissionais mais experientes. Claro! É o ouro alquímico. Mas a verdade é que a cada resultado positivo só se chega por meio de "sistemas proprietários".

Por isso, a marca, o conceito, o conhecimento são o créme de la créme da gestão. Só se atinge - e preserva - depois de estruturar processos de trabalho sistêmicos e integrados, dominar a expressão com competência e conquistar indicadores competitivos de market share, mind share, pocket share, Retorno sobre Investimento, heart share, confiança, Retorno sobre Atenção e Retorno sobre Relacionamento.

A boa notícia é que estamos a caminho! Recuperar a trajetória do contexto histórico, socioeconômico e sociopolítico foi importante para lembrar que as estruturas sociais verticalizadas, militarizadas e sustentadas por uma Comunicação unidirecional (monólogo) foram responsáveis pela implantação da indústria de base no Brasil, então gigante descamisado, desdentado, descalço, improdutivo, censurado.

A Democracia veio em 1985 e abriu as portas para a globalização. As empresas estatais foram privatizadas. A reboque, uma demanda forte pela profissionalização dos quadros técnicos. A partir da década de 1990, a informatização de sistemas ganha muita força e dá escala para a informação. Há uma renovação da mão-de-obra. A reengenharia trouxe um enxugamento e horizontalização dos quadros funcionais. O Brasil mudou. No ranking das maiores economias do mundo, estamos entre os dez maiores. Nossa expectativa de vida hoje atinge 75 anos e é crescente! Somos mais empreendedores. Recuperamos a autoestima. Enfrentamos a censura. Criamos expressão!

A interdependência entre o individual e o coletivo

Como post não é tratado, junto de alguns pensadores como o norteamericano Clay Shirky e o brasileiro Gil Giardelli, acho que as redes sociais serão os grandes responsáveis pela restauração da percepção de comunidade, muito mais do que os partidos políticos e instituições que já exerceram esses papéis sem muito êxito, porque estavam em outro contexto e porque reiteradamente frustraram a confiança das PESSOAS.

As PESSOAS vivem mais, esperam mais, são mais informadas, se apoiam mais virtualmente o que, no mundo real, representa mais presença, mais autonomia, mais independência! A influência deixou de ser vertical e passou a ser horizontal. Instituições tradicionais, como a Igreja, estão se propondo a mudar, para perpetuar o poder que, na prática, está sendo compartilhado por ações, menores e mais efetivas, mais relevantes, risonhas. Como o Doutores da Alegria que - diante da fragilidade real das PESSOAS - compartilham o bem, o conforto, a esperança.

Para uma manhã de domingo ensolarada, este post está de bom tamanho. Sim! Vou fazer um novo conteúdo, para levar a Angola. Para mostrar para PESSOAS com expectativa de vida em torno de 50 anos que as coisas não são perfeitas, mas mudam, desde que a gente esteja disposto encontrar formas autorais para honrar a vida!

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