segunda-feira, 5 de agosto de 2013

FACEBOOK: 5 BILHÕES DE CADASTRADOS

Adoro o filme A rede social (clique aqui), que conta a história da criação do Facebook por Mark Zuckerberg (clique aqui). Claro que há muitas críticas sobre a falta de ética do então estudante universitário. Entretanto, o que mais me encantou é o fato de ele ter entendido e criado uma solução efetiva para uma necessidade de todas as PESSOAS: relacionamento.

Tem outro aspecto matemático dessa história: para chegar ao resultado exponencial, ele trabalhou com princípio de escala. Tudo começa com "um algoritmo e dois e-mails" que ganham escala e hoje atingiram a escala de cinco bilhões de PESSOAS em todo o planeta (clique aqui).  Os brasileiros são destaque na estratégia de negócio, por adotarem rapidamente as propostas de interação proporcionadas pelos recursos tecnológicos. No Facebook encontraram o ambiente tecnológico onde são reproduzidas práticas offline: conversar, sair e encontrar os amigos. Além disso, a rede funciona também para exercício da cidadania. Os profissionais que monitoram o Facebook ficaram surpresos com quando uma escola pública de Santa Catarina ganhou projeção global com os posts da estudante Isadora Faber: mais de meio milhão de PESSOAS passaram a acompanhar a rotina da instituição.

Gestão de risco ou oportunidade?

Na semana passada, estive envolvida em uma reunião em que parte da decisão passava pela presença em redes sociais. Há ainda - por parte das PESSOAS que tomam decisões com impacto em escala - resistência à adesão, porque colocam em foco a gestão do risco de imagem e o controle dos processos de Comunicação.

É claro que esse posicionamento cauteloso é importante, porque tem como propósito preservar construções simbólicas importantes relacionadas a reputação e identidade, expressão da marca.
Porém, a contrapartida é válida e diz respeito a um outro aspecto estratégico fundamental: a perda de oportunidade de interagir com uma massa crítica, a custos muito vantajosos. Para um gestor, o conservadorismo é perda de oportunidade de negócio e vantagem competitiva!

Claro que a decisão deve ser planejada e controlada, porém é inevitável. E irrevogável. Exposição a críticas, como eu já refleti aqui há poucos dias com o caso da propaganda do Banco Itaú, todos nós estamos sujeitos. Mas, com uma linha editorial bem traçada, com os objetivos alinhados, com o público de interesse definido, é possível fazer um trabalho de interação, integração, interdependente e com significado relevante que converta em Retorno sobre Investimento (ROI), Retorno sobre Atenção (ROA) e Retorno sobre Relacionamento (ROR) convergentes aos resultados e à efetividade institucional.

Uma rede social bem desenvolvida traz todas essas modalidades de retorno em escala e ainda promove mudança de comportamento. Um rede social, mais do que uma estratégia de Comunicação, é um instrumento poderoso de formação e Educação em um cenário que valoriza a participação e as ações colaborativas. Para quem quiser saber mais, recomendo três livros:

1. A cultura da participação. Criatividade e generosidade no mundo conectado. Clay Shirky. Editora Zahar
2. Você é o que você compartilha. E-agora: como aproveitar as oportunidades de vida e trabalho na sociedade em rede. Gil Giardelli. Editora Gente
3. Abundância. O futuro é melhor do que você imagina. Peter Diamond. Editora HSM

Se você gostou do recado, compartilhe! Lembre-se: seu clique faz a rede crescer. 

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