domingo, 25 de agosto de 2013

LER, CONVERSAR, BRILHAR

Li muito nesses últimos finais de semana. Texto técnico na tela do computador. É engraçado, porque texto digital não deixa a mesma sensação do livro impresso, que a gente acaba e contabiliza imediatamente superávit ou déficit do patrimônio intangível. 

Porque acontece. Tem leitura que faz a gente perder tempo. Tem leitura que agrega um conteúdo que você fica por muito tempo sob influência das reflexões e abordagens do autor. São novas perspectivas, muitas vezes sobre um assunto que você acha que conhece, porque trabalha todo dia com ele.

Mas ler com perspectiva é uma experiência simultaneamente libertadora e conscientizadora: a gente sabe sempre pouco. Mas aprende a lidar com a limitação. Porque a ampliação do conhecimento só se dá na conexão com o pensamento do outro. 

Talvez seja por isso que eu goste tanto de conversar. Porque, na conexão com o interlocutor, descubro luzes naquilo que eu penso. Mas é só porque a luz alheia revela o que há em mim. Óbvio que para esse processo acontecer, a prosa tem que ser com gente brilhante. Mas nisso eu tenho muuuuuuuuuuuuita sorte. E não tenho dúvidas que a minha sorte é resultado de muito livro que eu li. A gente forma o patrimônio. A gente cultiva o jardim e as borboletas passam a habitar o mesmo espaço. Não sei se esse pensamento é do Rubem Alves ou do Mário Quintana. Mas não é meu.

Em agosto, fui duas vezes a Brasília. Nas duas idas, fui proseando com o professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior - diretor executivo da Suporte Consultoria e Treinamento. De verdade, a gente estava planejando informalmente algumas ações do Bando de Loucos, como ele chama os profissionais com quem ele gosta de trabalhar. Só que esse é um resultado objetivo da prosa. 


Um resultado correlato foi que - durante a leitura dos textos técnicos que eu fiz agora - muitas luzes se acenderam nas minhas ideias. A prosa - de três horas, no mínimo (falação power) - me preparou para a leitura. E eu aproveitei muito mais o mergulho no pensamento alheio. E tudo isso é para eu e uma equipe inteira podermos atuar durante o 34 Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão (clique aqui), com a TV ABRAPP.  E eu ainda não acabei. Porque roteirizei o que está materializado em texto. Mas tem muito a fazer sobre o que não tem suporte físico.

Sim! Existe muito planejamento complexo para subsidiar o trabalho de uma repórter normalmente sem experiência com Previdência Complementar. Porque esse tema é raro como um diamante. Cada faceta, cada corte da lapidação revela desenho da geometria. Cada incidência de luz revela novos brilhos, novas cores. Cada experiência é singular. Mas o conjunto de experiências possíveis é totalmente plural.

Os textos que eu li, em breve, serão disponibilizados no hotsite do 34 Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão. Também poderão ser acessados pelo acervo da Biblioteca Digital do Centro de Documentação e Informação Oswaldo Herbster de Gusmão da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), que sempre compartilha essas informações para que toda a sociedade tenha acesso a essa cultura que ainda está em formação.

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