quinta-feira, 29 de agosto de 2013

MAIS TEMPO PARA FAZER MAIS COM A VIDA

Estamos pagando caro pela cultura do descarte! O impacto é muito maior do que o ambiental. O impacto é nos valores e atitudes que prejudicam a nós mesmos, porque agora temos que fazer o caminho de volta e resgatar histórias estruturantes que certamente serão respostas para muitas de nossas necessidades futuras.

Viveremos mais. É fato! Portanto, de nada adianta o comportamento ingênuo e imediatista. Melhor escolha é um planejamento estratégico para aproveitar o tempo com as melhores condições, para que ele possa ser significativo e agregar qualidade de vida.

Conviveremos mais com idosos. Então, precisamos aproveitar essa oportunidade para interagir mais. Afinal, é da sociabilidade que surgem os melhores resultados inclusive em qualidade de vida e saúde. Ninguém falou que seria fácil. Mas, todos nós sabemos que os melhores resultados sempre envolvem disciplina e perseverança.

Não basta envelhecer, tem que amadurecer

Penso que a troca intergeracional possa ser uma boa linha de abordagem dos processos de Comunicação Previdenciária - cujo objetivo é criar uma cultura, um comportamento alinhado à estrutura necessária para experimentar a longevidade como resultado de um desejo coletivo. Um legado das gerações antecessoras para as gerações sucessoras. Uma inovação evolutiva que pede instrumentos e soluções efetivas para o seu aproveitamento.

A troca intergeracional é uma resposta, um resgate do que há algum tempo descartávamos: a experiência de quem sabe construir patrimônios tangíveis e intangíveis. De quem tem instrumentos próprios e adequados para enfrentar uma vida mais longa.


Se considerarmos que somente 3% da população economicamente ativa têm acesso a fundos de pensão e que esse grupo vive em média 10 anos a mais do que quem não conta com essa proteção, há que se reconhecer que este grupo, ainda muito pequeno, detém um conhecimento prático e específico, que responde de imediato sobre as boas condições para viver mais e melhor.

Ninguém nasce sabendo

Um gerenciamento adequado do tempo de vida e do patrimônio financeiro certamente será o diferencial entre a percepção de uma vida próspera ou desprovida. Os jovens têm muito a aprender com as demais gerações. Mas essa troca tem que ser respeitosa, entendendo as reais condições que cada tempo oferece para que se busquem oportunidades de transformação. 


Existem soluções que são compatíveis com os apelos próprios da juventude. Os bancos, por exemplo, hoje já entendem o jovem sem dinheiro como um futuro cliente. É o processo de Educação Financeira e bancarização das classes econômicas que, até há pouco tempo, não podiam pagar pelos serviços bancários mas, gradualmente passaram a ser público de interesse dessas instituições. Tudo é uma questão de se reconhecer demandas e criar cultura.

Os velhos como referência positiva


A imagem do velho desamparado, autoritário ou professoral não favorece esse approach com os jovens, que costumam ser seguidores espontâneos e fiéis de quem cria um movimento autoral, independente e atemporal. Talvez seja uma identidade com o espírito livre, com as escolhas próprias. Um incentivo às decisões coletivas e alinhadas com o propósito de fazer sucesso. Mas certamente, o maior apelo é humano, é comportamental. Nesse sentido, o conceito HumanKind da Leo Burnett faz mais sentido para mim do que todos os simuladores e aplicativos para gerenciamento de patrimônio que chegam ao mercado todos os dias. Quando essa troca intergeracional for grande, alinhada e conectada o suficiente, a cultura passa a ser forte o bastante para influenciar e transformar o comportamento. 

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