Porque uma coisa é idealizar, calcular e planejar. Outra coisa é fazer o avião voar. Precisa ter perseverança, um pouco de loucura, um pouco de paixão, competência, sorte. E essa fórmula soma muitos elementos. Só que o principal deles chama-se consciência de interdependência conceito que, todo mundo sabe, eu adoro.
A consciência de interdependência faz você entender o quanto o sucesso do seu trabalho depende do melhor desempenho alheio. Por isso, você faz mais pela própria estrutura e também pela melhor performance das PESSOAS que interagem no mesmo movimento de expressão. Mais do que informação, existe muito valor intangível nesse processo que precisa ganhar materialidade e passar a fazer sentido para todos os que têm acesso àquela construção.
Foto da timeline dos grafiteiros Os Gêmeos |
Como um grafiteiro
Imagino que um grafiteiro faça a criação das próprias imagens, com base na função que cada cor assume na composição final, somando significados individuais e coletivos.
Existe uma intimidade do artista com o processo, os efeitos, as relevâncias, as evidências. Tudo pensado da melhor forma, para o melhor efeito.
Acho que um grafiteiro sempre quer compartilhar uma experiência de uso que pode ter muitos propósitos, mas eu gosto daqueles que explicitamente mostram o prazer do artista com a própria viagem.
Eu gosto de pensar que um grafiti é único e sempre genial. É uma informação muitas vezes conhecida, mas redimensionada. Ampliada pelo processo e execução criativos que a concebem. E o resultado é deslumbrante, lúdico, original.
Todas as cores da mesma informação
Há três anos fazemos TV ABRAPP, mas este ano as cores das informações estão mais cheias de vida. As explicações são inúmeras: mais experiência, mais desenvoltura, mais domínio da linguagem, mais alinhamento. As possibilidades são tantas...
Albert Einstein pelo grafiteiro Eduardo Kobra |
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