sábado, 7 de setembro de 2013

CONGRESSO: A HISTÓRIA FEITA DE MUITAS HISTÓRIAS

Passamos o sábado gravando TV ABRAPP para o 34º Brasileiro dos Fundos de Pensão. Em 2011 estivemos em Florianópolis, onde tudo começou. Agora voltamos, mais preparados, mais organizados, com processos estruturados. E terminamos o dia com aquela sensação gostosa de: "finalmente foi como sonhamos!".


Porque uma coisa é idealizar, calcular e planejar. Outra coisa é fazer o avião voar. Precisa ter perseverança, um pouco de loucura, um pouco de paixão, competência, sorte. E essa fórmula soma muitos elementos. Só que o principal deles chama-se consciência de interdependência conceito que, todo mundo sabe, eu adoro.

A consciência de interdependência faz você entender o quanto o sucesso do seu trabalho depende do melhor desempenho alheio. Por isso, você faz mais pela própria estrutura e também pela melhor performance das PESSOAS que interagem no mesmo movimento de expressão. Mais do que informação, existe muito valor intangível nesse processo que precisa ganhar materialidade e passar a fazer sentido para todos os que têm acesso àquela construção.

Foto da timeline dos grafiteiros Os Gêmeos
Como um grafiteiro

Imagino que um grafiteiro faça a criação das próprias imagens, com base na função que cada cor assume na composição final, somando significados individuais e coletivos.

Existe uma intimidade do artista com o processo, os efeitos, as relevâncias, as evidências. Tudo pensado da melhor forma, para o melhor efeito.

Acho que um grafiteiro sempre quer compartilhar uma experiência de uso que pode ter muitos propósitos, mas eu gosto daqueles que explicitamente mostram o prazer do artista com a própria viagem.
Eu gosto de pensar que um grafiti é único e sempre genial. É uma informação muitas vezes conhecida, mas redimensionada. Ampliada pelo processo e execução criativos que a concebem. E o resultado é deslumbrante, lúdico, original.

Todas as cores da mesma informação

Há três anos fazemos TV ABRAPP, mas este ano as cores das informações estão mais cheias de vida. As explicações são inúmeras: mais experiência, mais desenvoltura, mais domínio da linguagem, mais alinhamento. As possibilidades são tantas...

Albert Einstein pelo grafiteiro Eduardo Kobra
Mas eu sou uma romântica incorrigível. Uma entusiasta por natureza. Uma apaixonada pela dinâmica interna dos processos de trabalho de Comunicação e Relacionamento. Então, quero encerrar este post não com uma resposta definitiva, porque eu mesma não sei, apesar de submeter o próprio fazer a verdadeiras ressonâncias magnéticas para diagnosticar seus segredos. A minha intuição, então, me diz que é um pouco de tudo. Mas, mais do que tudo, é a vontade de todos de fazer o melhor sempre para muitos, para as quatro mil PESSOAS que, segunda-feira, vão compartilhar essa experiência conosco.

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