domingo, 15 de setembro de 2013

DIÁLOGO - REAL OU VIRTUAL - PODE SER A SOLUÇÃO

Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho são duas histórias de um clássico da literatura que impressiona pela construção de diálogos reais e imaginários. Essa fórmula do matemático Lewis Carroll, autor da obra, é imbatível em ritmo, em combinações inusitadas de elementos teoricamente lógicos que, reorganizados pela maestria de Carroll, ganham novos sentidos, novos significados. Um livro encantador para leitores preparados, claro!

Bom, o recado que eu tenho aqui neste post hoje é um diálogo imaginário que tem muita possibilidade de virar um diálogo real. São resultados de dois trabalhos apresentados no 34º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.

O primeiro, a Pesquisa Raio X da Previdência Complementar. Em sua segunda edição, a investigação revela - mais do que respostas - questões sobre os motivos da não adesão à ideia da Previdência Complementar pelos trabalhadores que têm acesso ao Sistema por meio das Políticas de Gestão de Pessoas, oferecidas pelas empresas empregadoras. Aqui, eu prefiro mostrar a entrevista de Antônio Fernando Gazzoni à TV ABRAPP, que reitera a demanda por Educação Previdenciária.


Algumas respostas às indagações que a Pesquisa Raio X provoca podem estar em outra pesquisa - Perfil Econômico do Não Participante dos Fundos de Pensão (clique aqui) - publicada no Livro Técnico, conduzida pela Mirador Atuarial e pela CTN de Comunicação e Marketing da ABRAPP.

Foi um trabalho que usou como amostragem 492 questionários respondidos pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os resultados surpreenderam até mesmo aos integrantes da CTN.
Um dos pontos que chama a atenção na pesquisa dos fundos de pensão da Região Sul é o bom nível de poupança entre os entrevistados. Porém, se essa é uma boa notícia, ainda fica o questionamento sobre por que pessoas que possuem sobras financeiras no final do mês não investem nos seus fundos de pensão, deixando de receber contribuições das patrocinadoras e de obter performances financeiras muito superiores às oferecidas por outros produtos previdenciários e financeiros?

Para mim, a resposta mais ainda está em uma outra pesquisa, feita pela London School of Economics and Political Science (LSE), compartilhada pelo professor Nivaldo Cândido de Oliveira Jr., da Suporte Consultoria e Treinamentos. O estudo chegou à resposta que todos já sabem: Educação Previdenciária (clique aqui).

O percentual de não adesão curiosamente é comum aos três estudos: 20%. Não, não é falta de dinheiro para investir. Não é influência de terceiros. Talvez seja falta de confiança, falta de informação qualificada, falta de envolvimento suficiente, falta de cultura previdenciária.

Talvez este seja o momento para uma boa prosa entre esses atores que já possuem bons diagnósticos técnicos para se avançar para as estratégias e as soluções que produzam resultados efetivos e transformem este cenário. Porque a Previdência Complementar tem a favor o efeito de escala. As PESSOAS podem ganhar mais financeiramente. Mas o principal valor desse trabalho é a proteção e a sustentabilidade individual e familiar. É também o desenvolvimento econômico e social. É a cidadania do século 21.

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