quarta-feira, 9 de outubro de 2013

INOVAÇÃO É PARCERIA COGNITIVA

Pensar é um processo voluntário e autônomo, como ensina o neurocientista Miguel Nicolelis no livro Muito além do nosso eu - a nova Neurociência que une cérebro e máquinas - e como ela pode mudar nossas vidas. Por isso, a maior contribuição que podemos dar à autoaprendizagem é a predisposição. 

Observar e absorver. Ver o mundo com olhos livres. Querer aprender. Motivar a própria motivação. Dessa forma, é possível chegar "intuitivamente" a sínteses perfeitas, como a de Rubens Heusi, aposentado e professor de fotografia, entrevistado que encerra a segunda reportagem da série do Jornal Nacional sobre planejamento da aposentadoria: "Não basta o plano de aposentadoria. É o plano de viver, o plano de vida. Isso é o importante" (clique aqui).

O que a série do Jornal Nacional está mostrando ao Brasil é que algumas PESSOAS - por sensibilidade, por inteligência nas escolhas, pela disciplina como característica individual - constroem histórias de sucesso, com mais proteção financeira e sustentabilidade de vida. Elas podem ou não ter acesso à orientação especializada. A maioria até agora buscou espontaneamente as respostas. E aceitou adaptar o comportamento à ideia de um futuro planejado.

Adaptabilidade, inteligência e inovação

Desde que entrei em contato eu resisti à proposta da teoria sobre procrastinação e inércia, como fatores determinantes da escolha mais sensatas ao planejamento de futuro pelas PESSOAS. Tentei, de todas as formas, me abrir para esse aprendizado, mas sempre concluo que a perspectiva é reducionista, manipuladora porque quer automatizar uma história plena de complexidade. Respostas simplistas não significam soluções de problemas como ensina o professor Sílvio Meira (clique aqui). Entretanto, as perguntas relevantes - desde que caracterizem um problema legítimo - podem sim ser o primeiro passo para se chegar, primeiro, a respostas. Depois, a soluções efetivas e até inovadoras.

Comunicação e Educação, em relação ao planejamento de vida, são ainda temas de investigação intensiva em relação ao melhor formato. Mas são também inquestionáveis como instrumentos efetivos para a transformação do comportamento. E, para justificar esse posicionamento declaradamente suspeito, recorro, mais uma vez à orientação inspiradora, mais imparcial, mais factual do professor e engenheiro eletrônico Sílvio Meira (clique aqui).

Precisamos compartilhar técnicas, precisamos aperfeiçoar ferramentas e infraestruturas do conhecimento e informação. A potencial universalização dos novas aprendizagens, novos comportamentos, novas cidadanias. Cooperação e participação são mais factíveis em contextos de abundância de informação. Muito provavelmente, na conexão, conectividade de qualidade, nos mecanismos de geração de valor e confiança das PESSOAS estejam também as soluções que buscamos para problemas complexos que enfrentamos e, mais cedo ou mais tarde, vamos superar. 

"A reflexão coletiva desta sala - e quebrando as paredes dela - fora desta sala, na rede, fora do tempo deslocalizando e dessincronizando e a geografia do conhecimento e das ações humanas é onde eu acho que a gente vai viver no futuro próximo". Esse é o recado do professor Sílvio Meira, ao que o professor Miguel Nicolelis, muito provavelmente, responderia: "Bem-vindo à brainet!".

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