terça-feira, 1 de outubro de 2013

OLHOS NOS OLHOS: UMA TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO IMBATÍVEL

Eu já desfiz as malas das roupas, desde que cheguei de Luanda. Mas ainda não consegui desempacotar as reflexões. São muitas! Eu eu observo minha nova experiência, como quem não sabe por onde começar a desembrulhar o presente que ganhou. 

Nada como os olhos nos olhos, o presencial. Mas a primeira coisa que fiz para manter a rede foi criar um grupo de contato nas redes sociais, para compartilhar o que acontece aqui no Brasil, o que eu acho interessante. Quem sabe, estimular a interdependência. Quem sabe, cuidar a distância da semente que eu plantei lá. Melhor! Despertar os multiplicadores. Eles, melhor do que ninguém podem dar continuidade ao trabalho que eu fiz. Estão habilitados.

O blogue, uma conquista

O que eu consegui notar, de imediato, ao chegar: as visualizações angolanas do Conversação multiplicaram. Eram duas, três por semana. Hoje são 25! Olho no olho é mágico. Eu pedi. E a resposta veio. PESSOAS que falam com PESSOAS. PESSOAS que ouvem PESSOAS.

Em Luanda, eu falei do efeito em escala, do poder da interdependência. Mas não citei a lição de Ricardo Guimarães sobre o tema. Então, vou republicar aqui. Uma das lições mais inspiradas que vi na minha vida.



Trabalhar com Comunicação, Educação, Educomunicação é um grande privilégio. Acho que é a minha vocação. Mas eu também tenho muita sorte. Faz tempo que eu não escrevo essa palavra. Mas é exatamente ela que representa as minhas experiências como docente, como aluna, como expectadora, como ativista de uma vida muito rica de informações e PESSOAS: a minha vida!

No módulo de Comunicação e Educação Previdenciária que eu preparei e apresentei, no 1º Pós Graduação de Previdência da Universidade Agostinho Neto, em parceria com a ATEST Consultoria Atuarial, falei sobre trabalho paixão, sobre vocação. Mas acho que, na minha vida, muita coisa eu termino fazendo por uma questão de Fé. Assim mesmo! Com letra maiúscula. Porque muitas vezes, eu não sei nem se quero, mas termino topando o desafio que me parece maior que eu.

Hoje, eu acho que a reflexão sobre o que aconteceu em Angola tem muito dessa grandeza. É aos poucos que as fichas vão caindo. É aos poucos que eu vou reconhecendo as conexões. É aos poucos que eu vou identificando as interdependências. Ainda há muito o que fazer. A começar pela avaliação dos trabalhos escritos que trouxe comigo na mala.

Mas como num Plano Previdenciário, a adesão é só o primeiro passo do trabalho que se desdobra em engajamento até chegar ao nível de embaixadores de marca. Só que, no meu caso, eu quero embaixadores de conceito, embaixadores de atitudes, embaixadores de transformação. Angola - tanto quanto o Brasil - precisa desse posicionamento estratégico de PESSOAS com visão de negócio, percepção de futuro e amor no coração para mudar o que precisa ser mudado. Vou encerrar este post com um vídeo de 2011. Mas ele mostra a interface entre Brasil e Angola em uma experiência totalmente local: o Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.


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