Diferentes perspectivas em busca de um só resultado. Talvez seja esse o aspecto mais interessante da Comunicação. Nem sempre explícito, porque subjaz silenciosamente a todo o barulho que se faz para unificar com coerência e estratégia as interpretações, propostas, sugestões, amarrações. Isso é sempre assim. Não muda.
Imagem sobre a teoria dos planetas extrassolares, reconhecidos pela Astronomia moderna (clique aqui). |
Pode parecer entediante, mas para um observador atento, esses são os espaços próprios para os big bangs da imaginação! Ela se expressa e se expande. E, em cadeia com infinitas possibilidades, sugere o caminho que pode ser novo e arriscado ou aqueles já dominados e que oferecem uma sensação, uma percepção maior de controle e estabilidade.
Poeira no vento
Os motivos que levam as PESSOAS a se envolverem com esses processos de Comunicação são evidentemente de diferentes ordens. E mudam completamente em cada etapa da jornada.
Primeiro: umas precisam das outras. Das competências específicas. Da remuneração que esse trabalho proporciona.
Segundo: umas confiam nas outras. Pelos resultados anteriores que justificam os reencontros no tempo e no espaço.
Terceiro: umas admiram as outras. Pela singularidade da contribuição. Pela energia que dedica aos resultados, pela qualidade do trabalho.
Foto da poeira estelar - Nebulosa Sh2-155 (clique aqui) |
Poderia ser qualquer outro encontro, não é? Parece casual e aleatório, num universo pleno de combinações possíveis, em mutação perpétua, onde somos apenas poeira no vento. Só que não!
São PESSOAS com o propósito de - independentemente dos limites impostos pelas circunstâncias - fazer mais e melhor. Por isso, esse encontro é único. Com muita interdependência. A Física e a Metafísica explicam logicamente esses "acidentes", essas "coincidências".
Mas hoje é domingo, o Sol está muito brilhante lá fora e impede reflexões muito extensas sobre o tema. Por isso, para encerrar este post, fica a leitura emocionada do professor Clóvis de Barros Filho (ECA/USP).
"A vida é uma sequência de encontros inéditos com o mundo e portanto ela não se deixa traduzir em fórmula de nenhuma espécie.
A expectativa de que haja uma fórmula para a vida é a fonte de tantas das nossas decepções.
Que tal de peito aberto? Aberto para o mundo, encarar o mundo como ele é - no seu ineditismo, na sua virgindade, na sua irrepetibilidade?
E saber que, sem fórmula nenhuma, estamos aí, diante de um mundo extraordinariamente competente para te entristecer mas que, aqui e ali, também é capaz de te proporcionar grandes alegrias, grandes surpresas, momentos que você gostaria que nunca mais acabassem.
São esses momentos que a gente persegue e que farão da vida sempre alguma coisa digníssima de ser buscada e fantástica de ser vivida".
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