segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TEMPO É A RESPOSTA PARA O EFEITO EM ESCALA

Manipulação fotográfica do romeno Caras Ionut
Neste fim de semana, pelas redes sociais, tive acesso a uma videoaula sobre Psicologia do Consumo. Seiiti Arata mostra como os condicionamentos compulsivos surgem a partir de 1950 e desencadeiam uma série de comportamentos que interessam logicamente à indústria, mas são assumidos como um movimento pessoal.

Os desequilíbrios decorrentes desse processo são evidentes nos mais diferentes aspectos: na saúde do planeta, na saúde física, na saúde emocional, na saúde financeira, para toda a sociedade, porque significa concentração da renda. O que pode reverter esses resultados desastrosos para o indivíduo e para a sociedade? 

Primeiro, o despertar da consciência. O reconhecimento que esse modelo é estruturado para promover a frustração, ao invés da satisfação. Segundo, a transformação do comportamento. É um redirecionamento das atitudes, uma opção pelas escolhas de valor intangível em detrimento dos bens tangíveis.


Onde Comunicação e Educação Previdenciária entram nessa história?

Comunicação e Educação Previdenciária antecedem e se misturam para despertar a consciência e para transformar comportamento. Mas existe um fator determinante para esse resultado: o tempo!

Foram mais de 50 anos para que o Consumo se consolidasse nesse quadro caótico com o qual a sociedade convive atualmente. Políticas econômicas reiteraram o que a publicidade multiplicou e reiterou à exaustão. Portanto, para reverter essa situação por meio de escolhas mais inteligentes, é preciso perseverança e tempo.

Algumas etapas importantes foram conquistadas nos últimos anos. A simplificação da linguagem e o desenvolvimento de conteúdo qualificado já não são obstáculos. Existe muita gente empenhada no protagonismo de Educador Financeiro e Previdenciário.  

A multiplicação e a difusão das mensagens também são outras demandas resolvidas principalmente pela atuação das mídias sociais que baratearam muito o compartilhamento desse tipo de conteúdo. Todo dia, surgem novas abordagens para temas familiares: saúde financeira, poupança, crédito, previdência. A televisão aberta - importante recurso para sensibilizar a sociedade em escala - também parece mais sensível a essa demanda e passou a veicular com mais frequência matérias e séries com esse direcionamento. A repetição, como afirma a Neurociência, é uma estratégia importante para se adquirir proficiência, maestria, refinar habilidades e eficiência comportamental (clique aqui). 

Antes e para sempre!

Manipulação fotográfica do romeno Caras Ionut
Tanto pela perspectiva dos Comunicadores e Educadores Previdenciários quanto pela perspectiva dos Educandos, o melhor momento de colocar em prática essa nova tendência, essa nova demanda social é antes e para sempre.

Antes: quem ainda não começou eu não se envolveu com essa prática já está atrasado e perdeu, no mínimo, tempo em relação a muita coisa. Hoje há até mesmo jogos e aplicativos que ajudam a reorganizar a vida financeira das PESSOAS. Portanto, não subestime o tempo, que transforma vertiginosamente o suporte para as mensagens e facilita para as PESSOAS a adoção de práticas mais eficientes de adaptação.

Para sempre: porque mudar comportamento pede essa perseverança de quem sabe perseguir objetivos maiores... o maior peixe. Isso se aprende, independentemente da idade. E é um dos papéis que se alterna no processo de Comunicação e Educação Previdenciária. Vale para quem ensina, vale para quem aprende. E esses papéis são intercambiáveis!

Portanto: vamos insistir, para desencadear o efeito em escala. A boa notícia é que - se levamos 60 anos para chegar a um cenário caótico - podemos reaprender mais rápido para inverter esse processo, dessa vez, a favor de nós mesmos e de todo o planeta.

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