Manipulação fotográfica do romeno Caras Ionut |
Os desequilíbrios decorrentes desse processo são evidentes nos mais diferentes aspectos: na saúde do planeta, na saúde física, na saúde emocional, na saúde financeira, para toda a sociedade, porque significa concentração da renda. O que pode reverter esses resultados desastrosos para o indivíduo e para a sociedade?
Primeiro, o despertar da consciência. O reconhecimento que esse modelo é estruturado para promover a frustração, ao invés da satisfação. Segundo, a transformação do comportamento. É um redirecionamento das atitudes, uma opção pelas escolhas de valor intangível em detrimento dos bens tangíveis.
Onde Comunicação e Educação Previdenciária entram nessa história?
Comunicação e Educação Previdenciária antecedem e se misturam para despertar a consciência e para transformar comportamento. Mas existe um fator determinante para esse resultado: o tempo!
Foram mais de 50 anos para que o Consumo se consolidasse nesse quadro caótico com o qual a sociedade convive atualmente. Políticas econômicas reiteraram o que a publicidade multiplicou e reiterou à exaustão. Portanto, para reverter essa situação por meio de escolhas mais inteligentes, é preciso perseverança e tempo.
Algumas etapas importantes foram conquistadas nos últimos anos. A simplificação da linguagem e o desenvolvimento de conteúdo qualificado já não são obstáculos. Existe muita gente empenhada no protagonismo de Educador Financeiro e Previdenciário.
A multiplicação e a difusão das mensagens também são outras demandas resolvidas principalmente pela atuação das mídias sociais que baratearam muito o compartilhamento desse tipo de conteúdo. Todo dia, surgem novas abordagens para temas familiares: saúde financeira, poupança, crédito, previdência. A televisão aberta - importante recurso para sensibilizar a sociedade em escala - também parece mais sensível a essa demanda e passou a veicular com mais frequência matérias e séries com esse direcionamento. A repetição, como afirma a Neurociência, é uma estratégia importante para se adquirir proficiência, maestria, refinar habilidades e eficiência comportamental (clique aqui).
Antes e para sempre!
Manipulação fotográfica do romeno Caras Ionut |
Tanto pela perspectiva dos Comunicadores e Educadores Previdenciários quanto pela perspectiva dos Educandos, o melhor momento de colocar em prática essa nova tendência, essa nova demanda social é antes e para sempre.
Antes: quem ainda não começou eu não se envolveu com essa prática já está atrasado e perdeu, no mínimo, tempo em relação a muita coisa. Hoje há até mesmo jogos e aplicativos que ajudam a reorganizar a vida financeira das PESSOAS. Portanto, não subestime o tempo, que transforma vertiginosamente o suporte para as mensagens e facilita para as PESSOAS a adoção de práticas mais eficientes de adaptação.
Para sempre: porque mudar comportamento pede essa perseverança de quem sabe perseguir objetivos maiores... o maior peixe. Isso se aprende, independentemente da idade. E é um dos papéis que se alterna no processo de Comunicação e Educação Previdenciária. Vale para quem ensina, vale para quem aprende. E esses papéis são intercambiáveis!
Portanto: vamos insistir, para desencadear o efeito em escala. A boa notícia é que - se levamos 60 anos para chegar a um cenário caótico - podemos reaprender mais rápido para inverter esse processo, dessa vez, a favor de nós mesmos e de todo o planeta.
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