QUEM NÃO TEM COLÍRIO... EAD GRIFE GOOGLE

Silvio Meira: professor, batuqueiro e tanta coisa chique, local e global...
Melhor é ver todas as formações e títulos direto no blogue dele (clique aqui).

Duas revistas importantes estão diante de impasses dramáticos de gestão: a Forbes (clique aqui), posta à venda, e a Martha Stewart Living Magazine (clique aqui) ameaçada de desaparecer do mapa em 2014. Em compensação, uma notícia muito promissora para Comunicação e Educação juntas. O Google lançou uma plataforma de Ensino a Distância (clique aqui).

Estas três notícias são emblemáticas. Porque mostram muito do impacto das novas tecnologias sobre hábitos e comportamentos das PESSOAS. E por que eu estou escrevendo sobre o óbvio? Porque muito líder ainda resiste encarar os fatos. E eles [os fatos] são óbvios! Mas eles [os líderes] decidem com base no hábito [zona de conforto] e não nos fatos [zona de risco]. 

É inadmissível conceber projetos de Educação e Comunicação trabalhando com mapa mental do século 20! Se as grandes revistas hegemônicas do planeta estão em extinção, o que será dos "jornaizinhos institucionais"  diante das redes sociais, muito mais dinâmicas, muito mais efetivas no engajamento de PESSOAS? 

Os portais ainda são importantes, mas por pouquíssimo tempo, por um motivo muito simples: eles não têm mobilidade, não são portáteis. Os blogues levam muito mais vantagem sobre eles. Melhor do que os blogues, os aplicativos para smartphones são a bola da vez! E, lógico, eles estão à mão de qualquer PESSOA, independentemente da idade.

Imagem do livro de Silvio Meira mostra a substituição dos telefones de linha fixa pelo telefone celular

No livro do genial professor Silvio Meira - Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil - ele faz a seguinte reflexão:

 "[...] estamos passando a viver em tempos onde temos acesso [e queremos ter acesso] à PROGRAMABILIDADE do mundo e dos dispositivos ao nosso redor. Não queremos mais, e apenas, acesso às fontes de informação; queremos e vamos programá-las para que forneçam a informação que queremos, que sabemos que temos direito a ter e que, por falta de alguém para programá-la para nós, em nossos formatos, nós mesmos o faremos".

Autonomia, customização e respeito

Cara pálida, o professor está falando sobre três condições para quem pretende fazer uma mensagem institucional ser consumida: autonomia, customização e respeito. Porque é aí - na autonomia, customização e respeito às PESSOAS - que as empresas vão mostrar competência para serem provedores de conteúdo. O Google - por deter Tecnologia e Comunicação de ponta - vai radicalizar agora. De maior provedor de conteúdo em rede, migrou para o entretenimento quando comprou o Youtube. Agora vai integrar tudo com foco na Educação, mais do que uma estratégia de negócio, uma causa de demanda global.

Assustador ou genial? Eu ainda não sei. Talvez as duas coisas juntas e misturadas. Mas certamente uma evidência de que precisamos urgentemente de mapas do século 21 para interpretar esses movimentos. Silvio Meira diz:

"Dentro de uma década - ou menos - não haverá nenhum celular que não seja smart, pela simples razão de que celular, o telefone, já é ha muito tempo apenas uma aplicação a mais em um dispositivo [e sistema] que nos habilita, a todos e a cada um, a fazer muito mais do que simplesmente falar ao telefone".

Precisamos de mais aplicativos, mais vídeos, mais mensagens reunidas em uma plataforma inteligente, na nuvem, no big data, dando um recado comum: Educação Previdenciária, já! Precisamos de relatórios de acesso, de listas de palavras-chave, de estratégias de indexação como recursos mais arrojados para sustentar esses mapas mentais do século 21.

"Este é o mundo de hoje e do amanhã. Se você vai simplesmente usá-lo ou está pensando em empreender nele ou para ele, lembre-se que as gerações de hoje detêm [hoje] e estão criando [para daqui a pouco] a maior parte das formas de geração de renda, consumo e poder [em todas as áreas de negócio] são aquelas das pessoas que estão vivendo em contextos e mercados digitais, conectados, móveis e programáveis. Elas - empreendedores como você - vão fazer uso intensivo dos ambientes, processos e ferramentas destes contextos e mercados para criar seus negócios.Isso está centrado em quem nasceu de 1965 em diante, pessoas que hoje têm 45 anos ou menos. Mas não está e nem vai ficar restrito a estas gerações, pois todo mundo, entre os mais antigos, acaba entrando em fase e em cena, no seu tempo".

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