Comigo acontece uma coisa semelhante, só que é com pensamento! Eu fico observando os pensamentos meus e alheios. De repente, escolho um. E aí é só esperar um pouco, para a convergências começarem a se exibir.
Este ano, durante uma reunião em São Paulo, garimpei uma expressão que soou como música aos meus ouvidos, diamante aos meus olhos. Palavra-valise, como dizia Lewis Carroll, no livro Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho.
Palavra com muito potencial, cheia de significado: universalização. Claro que não poderia ser uma universalização genérica. Mas uma universalização específica, por isso mesmo raríssima, quase que concebível tão somente na esfera dos sonhos: a universalização de um modelo brasileiro de Previdência Complementar.
Não conto onde foi. Só digo que não era mesa de bar, nem cafeteria, locais onde os sonhos são totalmente disponíveis à imaginação. Era uma sala de reuniões e tratava-se de um projeto em estudo por PESSOAS muito determinadas e realistas. Por isso, havia um pacto de silêncio, regras do negócio.
Palavras são como borboletas. Você pode simplesmente observá-las permitir que elas partam para a terra do esquecimento... Você pode também capturá-las, lembrando-se delas para sempre. Só tem um problema, quando você captura e sofre de tagarelice crônica como eu e a Emília do Monteiro Lobato! Você quer compartilhar. Só que - para fazer isso com alguma credibilidade - tem que ter registro, um documento sério. Senão parece viagem psicodélica. Por isso, é preciso bastante calma, até que a palavra-valise, palavra borboleta, volte novamente à cena para ser fotografada, filmada, escrita! Foi exatamente isso que aconteceu. Eu estava trabalhando com times de muita categoria: MASKAVO, SUPORTE, GAMA. E no meio da entrevista, a convergência surgiu espontaneamente, em uma variação da palavra universalização transformada na expressão modelo tipo exportação! Parece até mágica. Mas é interdependência em ação!
A palavra antecipa os fatos
Você pode entender a questão de a palavra antecipar os fatos por duas perspectivas. Uma religiosa. Está explícita no Profeta Isaías. Naquele tempo, as PESSOAS sábias observavam a natureza. E faziam comparações. Por isso, Isaías comparou a ação transformadora da palavra à neve que, ao derreter, fecunda a terra, faz brotar as sementes das quais se faz o pão que alimenta. No caso do pão, o corpo. No caso da palavra, a alma. Se preferir a perspectiva científica, então busque em Mikhail Bakhtin. Ele dizia que a linguagem (palavras, imagens, desenhos) antecipava transformações sociais. Exemplificava com as criações de Leonardo Da Vinci e Júlio Verne.
Esta semana, vi uma post bem pequeno em um blogue de um operador da Previdência Complementar muito competente e muito sério, com quem trabalhei: Davison Pereira (clique aqui). Ele conta sobre a criação do plano BemPrev que já nasce com um potencial de escala universal. Todos esses fatos são fascinantes, para quem gosta de palavra, Comunicação e Previdência Complementar.
Agora, para quem gosta de Educação Previdenciária, isso é uma viagem semelhante à queda da Alice pela Toca do Coelho Branco. A sensação é de que tem começo, muita coisa surpreendente durante a queda incomum e o fim é só uma nova aventura fantástica. Mas isso já é outra história que, qualquer hora, eu conto.
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