Viver exige soluções práticas. E o que criamos ou aprendemos a criar - especialmente no mundo ocidental - tem um problema fundamental: a escala limitada. Comida não é para todo mundo. Água potável não é para todo mundo. Energia elétrica não é para todo mundo. Vacinas e cuidados médicos não são para todo mundo. Casas não são para todo mundo. A população planetária continua crescendo, com novas demandas e velhas carências.
Mará Ponce, salvadorenha de 78 anos, reconstruiu a casa destruída por terremoto utilizando garrafas pet (clique aqui) |
Para alguns especialistas, a única resposta é o crescimento sustentável, de longo prazo. O sociólogo norteamericano Richard Sennet está neste time (clique aqui). Mas a maioria das análises ainda tem um caráter bastante conceitual. Por isso, gosto de um depoimento que, este ano, a TV ABRAPP registrou. É do economista Hugo Penteado, do Santander, que tem um recado específico para investidores institucionais. Mas parte da explicação desta situação limite e de saturação do planeta para propor um novo modelo mental, que inverte concepções para chegar a resultados efetivos e uma nova atitude consciente, sustentável, com visão de futuro, com alguma perspectiva.
"As PESSOAS são o vetor principal para conseguir mudar a rota que resolvemos traçar. [...] Só há dois caminhos: ou a desmaterialização da Economia, ou a desmaterialização da Vida. [...] As empresas que serão vencedoras no futuro são as empresas que hoje olham todas as dimensões da realidade, não apenas o aspecto financeiro". Hugo Penteado - Santander.
E daí? Deixa estar como... Só que não!
Cara pálida, se você ainda não percebeu a sua parte neste latifúndio, quem sabe com a explicação do professor Silvio Meira, a coisa fique mais clara. Porque esse é o seu e o nosso 2014, 2015, 2016... mesmo que você não queira reconhecer. Somos interdependentes. Somos políticos. E precisamos otimizar todas as posições da cadeia de valor humano. Precisamos inovar, como espécie!
"Seres humanos têm que ser convencidos, por outros, dentro de empresas, casas, lojas e meios de ruas, a apostar em coisas cuja viabilidade não parece nem um pouco certa. A interação entre colaboradores, face a face ou pelos mais variados tipos de processos virtuais, é essencial para criar um ENTENDIMENTO - uma cultura preliminar - que aumente muito a possibilidade de transformar propostas de inovação em projetos inovadores.[...] Nos processos realmente inovadores, ao invés de pensar se [e n]o problema [que] está dentro ou fora da caixa, temos que repensar a caixa propriamente dita, o que certamente nos dará uma visão inteiramente nova do contexto. Este novo mundo tem seus próprios problemas, e o maior deles, talvez, é o entendimento comunitário de seus mais variados significados". Sílvio Meira em NOVOS NEGÓCIOS INOVADORES DE CRESCIMENTO EMPREENDEDOR NO BRASIL.Sim, avançamos como espécie. Mas para seguirmos além, para conquistarmos perspectiva real, temos que minimizar as assimetrias reais e simbólicas que ainda alimentam a ilusão da distância entre nós.
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