domingo, 1 de dezembro de 2013

DEZEMBRO E SUAS REVELAÇÕES: DEVEMOS SER MELHORES

Árvore de Natal na Lagoa Rodrigo de Freitas 

A revelação não é nova mas persiste o tempo todo, na esperança de todo mundo. É uma verdade, talvez a única, que todos têm dentro de si. Por isso eu gostei tanto de ver as fotos que ontem à noite estavam na minha timeline, compartilhadas por PESSOAS queridas, ou instituições que eu admiro, mas para as quais, sejamos francos, eu não passo de um número... Sem ressentimentos e sem ilusões. Eu vivo em uma sociedade em que o consumo, por mais consciente que seja, depende de instituições. Mais do que o consumo, a sobrevivência. Sou urbana e não tenho a menor vocação para voltar às cavernas. 

Então, vamos voltar à minha experiência de uso das redes sociais. O Jornal Nacional mostrou, mas eu preferi a imagem publicada pela Sobral, sobre a iluminação da Árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Por que? Porque as luzes que estão nela me lembram da oração: "Assim na Terra como no Céu". Uma noite feliz tecnológica, que permite contatos imediatos somente entre os terráqueos... por enquanto. Quando superarmos a limitação dessa parafernália hightech, talvez passemos a desenvolver o poder dos nossos corações e mentes para nos conectar, além de nós mesmos, com o que há de divino em nós e além de nós.

A segunda imagem é de São Paulo, registrada pelo meu querido professor Gil Giardelli (ESPM - ECA/USP). Ele costuma fazer fotos do Parque do Ibirapuera. Por isso, quando as paisagens natalinas mais clássicas do Rio de Janeiro e de São Paulo apareceram na minha timeline, eu achei lindo e quis escrever sobre elas.
Parque do Ibirapuera em São Paulo
O Natal, em todo o mundo, foi transformado em experiência predominantemente de compras. Para ficar feliz, é preciso consumir. Isso nem sempre foi assim. Mas eu acho que vai chegar o momento em que superaremos nossa imaturidade como seres humanos, como consumidores. Só assim, poderemos reconhecer e redirecionar as forças do monstro que criamos e que devora a nós mesmos.

Emancipação emocional

O mundo, como o conhecemos, é muito novo. Por isso, acho que é natural esse deslumbramento das PESSOAS frente a tantos a apelos de consumo a que são intensamente expostas - na vida real, no mundo virtual, na mídia. O mundo das ilusões é fascinante. Crescer tem seus ritos de passagem que não são mais aqueles em que a sociedade preparava o indivíduo para se tornar cidadão - integrante e representante de uma coletividade. Cada vez mais, esse momento é individual. Chega pela consciência ou pela dor. Porque - como tudo gira em torno do eixo dinheiro & consumo - o desequilíbrio financeiro é uma ameaça contínua à paz de espírito, à saúde emocional.

A Educação Financeira, entretanto, agora é realidade. Tenho observado o crescimento desse tipo de conteúdo nas redes sociais. E também nas oportunidades que tenho de conversar com gente bacana como Viviane Mosé, que fala e escreve sobre valores como poucos autores que já li. Por isso, vou publicar um vídeo inspirador em que ela fala sobre a sociedade do conceito, consciência coletiva e modelo em rede de relacionamento.




Para quem resiste a pensar no todo, há um caminho individual. Em outro vídeo fantástico, Sílvio Celestino, fala sobre alfabetização financeira. O desapego é fator de sucesso com dinheiro. Parece contraditória, mas a declaração é baseada em práticas de formação de líderes e PESSOAS de sucesso. Mais: demora aproximadamente uma década para se conquistar uma percepção correta sobre a interdependência entre sucesso profissional e Educação Financeira!


Eu vi parte das palestras que eles deram no 11º Encontro Nacional dos Profissionais de Recursos Humanos, promovido pela ABRAPP. E, para compensar o que eu não vi das apresentações, li os livros: O homem que sabe, de Viviane Mosé, e Conversas de elevador, de Sílvio Celestino. São referências importantes para fortalecer tanto a lucidez sobre o estágio do comportamento humano e as perspectivas de evolução.
Quero concluir esse post de domingo, com uma declaração muito infantil: "Eu acredito em Papai Noel". Porque o Papai Noel era um homem que queria ver as PESSOAS felizes.

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