quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ÊXODOS VIRTUAIS! A MOBILIDADE DAS COMUNIDADES PELA REDE

No post anterior, publiquei um infográfico que prevê o fim do Facebook em 36 meses. Hoje, uma matéria da Revista Superinteressante mostra que especialmente a comunidade dos mais jovens está migrando das redes sociais mais populares para outras menos conhecidas. A análise do jornalista Ismael dos Anjos é baseada nos resultados da pesquisa de um banco de investimentos norteamericano (clique aqui para saber mais). 


Eu, evidentemente, considero todas essas avaliações. Acho que essas PESSOAS estão estudando a mudança de comportamento com um objetivo óbvio: atrair e fidelizar novos clientes. No caso, os jovens são esse alvo. Mas não vejo como novidade esses êxodos!  É uma aventura clássica que antecede a predominância do homem sobre a Terra. Vou usar aqui uma alegoria, só para esse papo sério ficar mais leve.



Também não é novidade a história do mercado manifestar interesse obsessivamente explícito pelos jovens. Talvez tenha um motivo razoável para explicar isso: a LONGEVIDADE passou a ser fato estatisticamente relevante somente no século 21! 

Para mim, há um descompasso evidente nesse comportamento do mercado. Porque os mapas mentais estão precisando de uma atualização urgente de dados! Os mapas mentais precisam ser redesenhados. Porque já temos calculado o ponto da virada na linha do tempo: 2047. Está na matéria Um mundo mais velho. E mais forte (clique aqui) da Revista EXAME:
Pelos cálculos da ONU, o ano de 2047 será um marco: pela primeira vez haverá um número maior de pessoas com mais de 60 anos do que com menos de 15. Não apenas viveremos mais. Viveremos mais com mais saúde
Isso vale para países ricos e pobres. Vale para a saúde, vale para a inclusão tecnológica que também influencia, segundo pesquisa global do HSBC - O futuro da aposentadoria - no otimismo que alavanca a longevidade.

A LONGEVIDADE É A NOVIDADE

Se o êxodo é velho, a longevidade é nova. E, pelo menos por enquanto, complexa! Não tem respostas simples, inclusive do ponto de vista da Comunicação e da Educação! O legado, como foi interpretado até aqui, ainda interessa pouco aos jovens... indiferente ao valor que se atribua e que realmente tenha esse legado. Por isso, precisamos substituir a ideia atávica de mundo perfeito pela realidade do mundo possível. É urgente, urgentíssimo! Acho que esse é o primeiro passo de uma grande jornada. 

O que foi feito até agora está longe de ser perfeito. Exige soluções mais evoluídas para garantir e distribuir proteção de uma forma mais equânime. Nisso, os jovens com o DNA transformado pela informação de COMUNIDADE e REDE talvez possam contribuir para ajudar a encontrar saídas.  

TRANSPARÊNCIA também será um valor a que as novas gerações terão mais acesso do que as precedentes. O poder miserável da posse da informação deverá ser alterado pelo poder em escala do compartilhamento da informação. Isso não é invenção da minha imaginação. Está nas teorias sociológicas mais atuais sobre REDES SOCIAIS.

Eu não entendo muito de Economia e Política mas, por intuição, dá para interpretar que, uma sociedade longeva necessariamente tem que ser inclusiva. É financeiramente mais vantajoso entender o dinheiro não mais estagnado em nichos mas circulando e alimentando fluxos de valor. A matéria da Revista EXAME mostra a relevância dos dados, reinterpretados de uma forma bastante apoiada em números. 

Aqui, para, encerrar, vou citar, uma vez mais, Sílvio Meira, no livro Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil. Escolhi o trecho em que ele analisa uma pergunta feita por Martin Varsavsky no estudo "El nacionalismo cultural y su efecto negativo en el desarrollo empresarial europeo"
[...]POR QUÉ GOOGLE? Y mi respuesta es que en Google y en todo Silicon Valley hay tantantas nacionalidades trabajando juntas [el 53% de los trabajadores de Silicon Valley no son nativos norteamericanos] que el nacionalismo como tal no existe. Es lo opuesto que en la España. LOS INGENIEROS DE GOOGLE SIMPLESMENTE NO PIENSAN EM TÉRMINOS NACIONALES, em términos históricos sino justamente buscan lo contrário, LO QUE TODA LA HUMANIDAD TIENE EN COMÚN.
Falou e diss. Olhando para os nossos próprios umbigos e nos achando o centro do mundo, nos agarramos cada um às nossas pequenas árvores e esquecemos a floresta. [...] Ficamos parados, mirando um mundinho onde não há nenhuma possibilidade de negócios verdadeiramente em rede, na grande rede. [...] Parece que ainda não entendemos que todos os negócios locais de algum futuro, no futuro próximo [hoje] são, na verdade, negócios de caráter global. Negócios, pode--se dizer, GLOCAIS. Precisamos nascer para um mundo globalizado.

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