terça-feira, 7 de janeiro de 2014

COMO SERÁ 2100? PERSPECTIVAS DA FÍSICA À METAFÍSICA

Imagem do artista romeno Caras Ionut
2014 começou de um jeito meio incomum para mim. Vida, morte, educação, futuro: grandes temas que estão ocupando esses primeiros dias do ano. "O futuro vem do futuro", mantra do professor Sílvio Meira. Por isso é bom fazer um exercício de buscar o que ainda não existe nas ideias ou mesmo em fatos. 

Então ontem, durante uma conversa sobre o futuro com o professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior, da SUPORTE Consultoria e Treinamento, comentávamos sobre um livro que o físico Michio Kaku lançará nos Estados Unidos nos próximos meses. Ele fará uma previsão - sustentada em pesquisas já em andamento - de como será o mundo em 2100 (clique aqui).

Existe uma unanimidade entre os gênios de diferentes áreas do conhecimento - como Sílvio Meira, como Gil Giardelli, como Viviane Mosé, como Clóvis de Barros Filho - da qual 
Michio Kaku também é partidário: no futuro, precisaremos de novos mapas mentais para interagir com as inovações tecnológicas. 

E aí, especificamente sobre a proposta de matéria programável, especulei na minha prosa com o professor Nivaldo Cândido de Oliveira Júnior se, no futuro, poderíamos usar o poder da mente para materializar dinheiro. Afinal, hoje a escassez ou a concentração do dinheiro é a questão eixo do mundo. Para minha surpresa, ele me propôs um contra-argumento muito válido e desconcertante: talvez, em 2100, a sociedade tenha estruturado seu sistema de troca com base em outra moeda: o tempo, por exemplo. 
Imagem do artista romeno Caras Ionut

Claro! O tempo é um recurso não-renovável... pelo menos por enquanto! E todas as evoluções tecnológicas pelo menos desde a máquina a vapor contribuíram para otimizar o tempo nos processos de produção em escala. Portanto, nada mais lógico do que essa valorização progressiva do tempo atrelada aos avanços da tecnologia.

Tá, cara pálida, você pode perguntar se a gente não tem mais o que fazer do que ficar empenhando tempo para pensar sobre o tempo. Você tem os novos mapas mentais, em formato 3D e modelo de estrutura cinética? Eu também não! A gente vai ter que projetar isso, se quiser se valer do que o futuro promete!

Enquanto isso, em 2014

Imagem do artista romeno Caras Ionut
Hoje, nas redes sociais, duas notícias me chamaram a atenção porque são duas tecnologias que podem ajudar quem está envolvido com Educação Previdenciária. Um aplicativo para smartphone que, com base no conceito de jogos eletrônicos (gamification) ajuda a criar novos hábitos (clique aqui).

Penso que esse tipo de recurso, devidamente programado e com conteúdo adaptado, pode ajudar aqueles que queiram desenvolver a disciplina de poupar para o futuro. Ganha mais ponto quem conseguir poupar. E passam para os níveis mais avançados as PESSOAS que mantiverem o dinheiro aplicado em investimentos de longo prazo!

A outra notícia é sobre um relógio que, com base nas informações do presente, projeta o futuro (clique aqui). Ele parte de informações personalizadas para contar o tempo de vida do usuário. Além disso, o aparelho pode operar em sincronia com as redes sociais, conta bancária ou aplicativos de saúde para alertar sobre outros problemas, como instabilidade financeira ou riscos à saúde. 

Para mim é, sem dúvida, o primeiro passo para criarmos simuladores mais evoluídos que superem com vantagem à pobreza lamentável da planinha excel que - para dar uma resposta limitada - precisa apelar à imaginação abstrata do usuário, no esforço interpretativo das projeções quantitativas que ela consegue calcular.

Por enquanto, são engenhocas desajeitadas similares ao primeiro voo de um dodô. De qualquer forma, servem para esse exercício de pensar a vida doméstica no futuro, um pouco fora dos moldes lineares... Um pouco mais em estrutura cinética 3D, se você pensar no app de novos hábitos em relação de interdependência ao relógio de tempo de vida. É quase uma experiência previdenciária virtual! Porque é inútil fugir à complexidade dessa vida que inventamos todos os dias. Vou encerrar este post com dois minutos do neurocientista iluminado Miguel Nicolelis.

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