O trailer de lançamento da série Game of Thrones ganhou uma analogia muito curiosa que mostra o comportamento dos maiores players das redes sociais. Pode parecer mais um filme publicitário descompromissado. Será?
É uma metáfora interessante. O mundo organizado a partir de um centro hegemônico virtual pelo qual valores simbólicos integram todo o sistema de trocas. Não há humanos. Há impérios de marcas, principalmente as do século 21. Marcas das redes tecnológicas. Impossível ficar indiferente à força da mensagem.
Janelas pedem olhares
Nas edificações, janelas são espaços em paredes com a finalidade de permitir a interação entre o ambiente interno e externo, a oxigenação, o trânsito do ar e da luz.No mundo virtual, Bill Gates fez a sua própria versão da ideia da janela.
Penso que as redes sociais estão exigindo - no mínimo - uma predisposição para uma sensibilidade e uma interação cada vez maiores. O que não cabe mais é o posicionamento de indiferença ou ingenuidade diante dos fatos cada vez mais contundentes que impactam o comportamento e a Comunicação das PESSOAS.
Quem quiser aprofundar essa reflexão, pode consultar a pesquisa da Deloitte e da Exact Target Marketing Cloud: “Bridging the Digital Divide: How CMOs Can Rise to Meet Five Expanding Expectations”. Envolve desde alocação de recursos de Marketing e Comunicação até gestão baseada em dados (Big Data), o que demanda necessariamente um aprimoramento na capacidade de análise e interpretação de resultados para uma performance mais precisa, uma mensagem mais dirigida.
Penso que atuar dinamicamente nesse processo de interação é a única forma de respirar os ventos do futuro e continuar inventando, inovando, transformando, sem submeter a própria capacidade de imaginação de sentidos e significados à total colonização dos meios. As janelas servem para que nosso olhar investigue e aprenda a novidade do mundo e exerça a liberdade que lhe é própria.
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