quarta-feira, 28 de maio de 2014

COMPARTILHAR EXPERIÊNCIA É ALAVANCA PARA NOVAS EXPRESSÕES

Vida no século 21 é reinvenção permanente. E essa reinvenção tem muitos nomes: inovação, proatividade, inquietação... não importa o nome. Importa a atitude. Ando sem muito tempo para blogar e para ler como eu gostaria. "Tempo é o luxo do mundo moderno. Um recurso não-renovável essencial para nossa felicidade". Conceito lapidar de Paula Abreu.

Os otimistas do mundo percebem a longevidade como uma solução para essa questão da mudança na percepção do tempo. Já que eu não tenho tempo agora, eu vivo mais e passo a ter mais tempo no longo prazo. O Diário dos Fundos de Pensão, na matéria O que a Europa mostra (clique aqui), conta que aumentar o tempo de trabalho para pagar a longevidade é a estratégia das políticas públicas de alguns países para administrar a longevidade da população. 

Hoje, a Dinamarca, por exemplo, já superou a marca dos 80 anos na expectativa de vida ao nascer. No Brasil, ainda há pouca consciência e respeito em relação à rede de aspectos envolvidos no quadro da longevidade. A Revista Exame traz hoje uma matéria sobre falta de planejamento financeiro (clique aqui) com análise do consultor Fernando Meibak
"A vida mais madura, depois dos 65 anos, quando estaremos provavelmente com baixa capacidade de gerar renda via trabalho, requer preocupação o quanto antes. Creio que um grande objetivo deva ser não depender da ajuda de familiares ou amigos para suportar os gastos necessários. Mas, muitas pessoas infelizmente não conseguem atingir essa desejada independência financeira".
Ainda que a relação entre longevidade e planejamento financeiro com horizonte previdenciário seja pouco evidente, hoje as PESSOAS já compartilham com mais naturalidade esse tipo de assunto. Pude constatar essa fluência há poucos dias, quando participei de um evento para Assistidos pelo Plano EMBRAER PREV. A desenvoltura e o reconhecimento são resultados da experiência de uso da complementação de aposentadoria. Em breve esse trabalho estará no ar.

A promessa, a expectativa de retorno, os riscos envolvidos na venda do conceito de Previdência Complementar só se verificam no longo prazo. Os melhores resultados são conquistados por quem investe continuamente por períodos superiores a 25 anos. Isso, até a década de 1980, no Brasil, estava além de um horizonte imaginário. Hoje, é fato conservador em um horizonte imediato.

Formadores qualificados de opinião

Sempre acreditei que Participantes e Assistidos são melhores formadores de opinião do que os operadores da Previdência Complementar porque, para eles, a experiência ajuda a naturalizar e faz fluir a expressão. Registrei essa percepção na monografia A importância dos valores para a construção de novos paradigmas sociaisescrita em 2010, e hoje entendo que essa crença será evidência no médio prazo, conforme as Entidades de Previdência Complementar criarem estratégias e ações de compartilhamento de seus meios de Comunicação.

O "como funciona" tem que ser mostrado na prática. Enquanto é só conceito, está sujeito a interpretações - tanto convergentes, quanto divergentes, tanto de defensores, quanto de detratores. Portanto, é só devolvendo a confiança que os Participantes e Assistidos investiram na Previdência Complementar é que se completará a formação desse imaginário a favor de um novo posicionamento frente às questões da longevidade. 

Os resultados financeiros é uma retribuição tangível à confiança na gestão do patrimônio previdenciário. A legitimação e o compartilhamento da expressão é a retribuição intangível à confiança, à fidelidade e ao compromisso de longo prazo firmado entre as PESSOAS e a Instituição.

Fica mais fácil explicar isso por meio de uma analogia. A Coca-Cola está hoje investindo na criação de experiências de compartilhamento e felicidade tanto no mundo real, quanto no mundo virtual. Mais do que humanizar o produto, o propósito agora é criar desafios comuns e a intuição amigável de algo que reafirma o conceito, mas está além da experiência de uso do produto. Essa mensagem distingue o posicionamento entre comunicar para as PESSOAS e comunicar com as PESSOAS. A energia transforma a mensagem.


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