terça-feira, 5 de agosto de 2014

DÚVIDA DÁ BASE À EVOLUÇÃO


















Hoje, o Diário dos Fundos de Pensão publicou matéria sobre o encaminhamento junto ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) da questão do adiamento da escolha do regime tributário (Tabela Progressiva ou Regressiva) até o momento da concessão do benefício (clique aqui), reivindicação antiga dos Fundos de Pensão.

Penso que "Inteligência Tributária" (ou outro nome parecido) deveria ser um tema próprio de Previdência Complementar, especialmente em tempos de rentabilidade instável. Veja, assim como conseguimos mostrar as vantagens dos rendimentos dos planos previdenciários comparados, por exemplo, ao dólar, CDI e Poupança, também podemos mostrar, por exemplo, por que é negócio o desconto da contribuição em folha de pagamento, o ajuste do percentual de benefício de aposentadoria dentro de uma alíquota de imposto menor.

Não sou especialista no assunto, por isso essa é apenas uma história para se aprender junto de quem sabe ensinar. Porque se eu aprendi que juros de cartão de crédito e cheque especial são negócios muito desvantajosos, posso aprender a utilizar a meu favor a melhor vantagem tributária permitida por lei para as contribuições e benefício do meu fundo de pensão.

Uma rede do bem

Tralhar com Comunicação e Educação Previdenciária me tornou realista. Acho muito surreal a forma como os números transformam para o bem e para o mal a vida das PESSOAS. Quer dizer, não são exatamente o número, mas o comportamento, as escolhas que se traduzem em um resultado quantitativo. Minha dissertação de mestrado já tratava dessa história, no início do século 21. 

Por isso, sou partidária contumaz da ideia dos agentes de transformação social. Acredito que possamos estabelecer uma rede poderosa de informação, que favoreça uma melhor qualidade das escolhas e uma vida mais consciente, mais sustentável, mais inteligente. Talvez tenha sido por esse motivo que a notícia sobre o lançamento do Relatório de Sustentabilidade dos Fundos de Pensão (clique aqui) - que será lançado na próxima semana, no Rio de Janeiro - tenha me entusiasmado tanto.

Esse documento é uma evolução do Relatório Social e traz algumas novidades, mas a que mais me sensibiliza é a incorporação dos resultados e registros sobre Educação Previdenciária praticada pelas Entidades de Previdência Complementar. Há anos, eu insisto que a Educação Previdenciária deveria ser tangibilizada e escriturada nos balanços contabéis como diferencial competitivo das empresas Patrocinadoras. Por isso, o Relatório de Sustentabilidade, orientado pela metodologia Global Reporting Iniciative, deverá caminhar para esses novos tempos, sem dúvida!

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