quinta-feira, 7 de agosto de 2014

OBSTINAÇÃO MUDA TUDO!


Pois eu afirmo que fazer Educação Previdenciária é um exercício de fé. Sim! Porque a gente precisa garimpar entre os fatos que nem sempre mostram luz. Pior! Machucam a esperança dos mais obstinados. Li hoje o artigo Um país de Antônios, do economista Ricardo Amorim, para a revista IstoÉ (clique aqui).

Trata do analfabetismo dos brasileiros em Matemática Financeira. Escrevendo assim, pode parecer sofisticado, mas é o mais elementar dos conceitos que eu domino: "um mais um é dois. Se for mais eu não pago. Se for menos, eu fico feliz!". Tem outro mantra dos consultores financeiros. Está no livro Descobrindo o valor das coisas, que Gustavo Cerbasi e Maurício de Sousa, fizeram para crianças do ensino fundamental: "gaste menos do que você ganha". Ou seja: são práticas bem simples. Então, por que pesquisas como as que dão base às análises de Ricardo Amorim continuam revelando que:
"Pessoas como Antônio, que mesmo ganhando bem, estão atoladas em dívidas são raras, certo? Infelizmente, não. Uma pesquisa exclusiva com 1555 brasileiros entre 18 e 60 anos das classes A, B e C em 255 municípios da minha empresa, a Ricam Consultoria, em parceria com a Ilumeo descobriu que os Antônios são a regra, não a exceção. Mais importante, ela aponta a principal causa do Brasil ter se tornado um país de Antônios: o analfabetismo financeiro".
Isso não é só no Brasil, eu sei. É uma questão global. Por isso mesmo também sei que, se quisermos avançar como civilização, precisamos transformar essa vulnerabilidade em oportunidade, em políticas públicas, em novas práticas corporativas. Claro! Vai dar muito trabalho mas, como diz Ricardo Amorim:
"Felizmente, cada vez mais, instituições financeiras, como bancos e corretoras, e empresas em geral investem na capacitação financeira de clientes e funcionários. Bancos, por exemplo, não têm interesse em que as pessoas se endividem além do que podem pagar, pois neste caso, acabarão levando calotes. Para as empresas, funcionários com problemas financeiros são muito menos produtivos porque sua atenção não está no trabalho".
Volto a insistir: a prática da Educação Financeira e Previdenciária deveria ser registrada, escriturada em balanços contábeis como diferencial competitivo corporativo!

O crescimento das práticas

Ontem, o Diário dos Fundos de Pensão trouxe os resultados parciais da pesquisa da Comissão Técnica Nacional de Educação sobre o aumento dos Programas de Educação Previdenciária aprovados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC). Os resultados serão editados e divulgados em um evento, em outubro (clique aqui).

O que eu mais gosto nesta notícia é efeito de um direcionador do Guia PREVIC - Melhores Práticas em Fundos de Pensão, que atribui a dirigentes e conselheiros a responsabilidade pela implementação dos Programas de Educação Previdenciária nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar. Não é sem motivo que agora, Consuelo Vecchiatti (Fipecq), comemora com entusiasmo um dado fundamental revelado pela pesquisa: o engajamento dos líderes: "Foi um dos melhores retornos em muito tempo".  Esse é um fato que todos os operadores da Previdência Complementar devem festejar.

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