quarta-feira, 22 de outubro de 2014

ATITUDE INTELIGENTE É DEMANDA SOCIAL

A linguagem antecipa fatos sociais potenciais. Essa constatação não é minha. Foi concebida pelo filósofo da linguagem Mikhail Bahktin (clique aqui). Eu a uso porque é clara e evidente. Eu a uso de forma muito prática!

Amanhã, em São Paulo, o I Congresso Financeiro Universitário (clique aqui). O propósito é reunir e sensibilizar jovens sobre atitudes inteligentes em relação ao dinheiro. A programação é diversificada e propõe uma verdadeira imersão no tema, por abordagens criativas e inovadoras.

Importante observar que há algum tempo esse tipo de evento era impensável no Brasil. A explicação é simples: em razão da inflação, as PESSOAS simplesmente não tinham opção senão gastar. O dinheiro desvalorizava instantaneamente. Portanto, não fazia sentido outro tipo de escolha.

Mas muita coisa mudou nos últimos 20 anos. E a mais significativa delas foi a estabilização da economia. Nem todo mundo ainda entende a relação entre macroambiente e decisões pessoais. Mas esse conhecimento está em construção e há um verdadeiro exército de celebridades e anônimos empenhados nessa operação de conscientização.

Hoje vou destacar um artigo de Reinaldo Domingos: A importância da educação financeira para jovens (clique aqui). Escolhi esse texto porque - entre as reflexões sobre mudança comportamental e orientações sobre inteligência financeira - o autor dá uma notícia muito bacana:
"Diversas escolas já adotaram a Educação Financeira como disciplina na grade curricular, do Ensino Infantil ao Médio, se antecipando à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino. No entanto, se os jovens tiverem esse respaldo também em seus lares, será possível promover uma verdadeira mudança de costumes e hábitos com relação ao dinheiro".
Importante observar que é raro mas, quando a sociedade se antecipa às leis, o fato está disseminado. As políticas públicas pelas quais clamamos e demandamos, evidentemente, podem facilitar e agilizar a disseminação de propósitos sobre atitudes financeiras e p previdenciárias de jovens, trabalhadores e aposentados. Mas a ausência delas não impedem a manifestação de uma consciência maior, que se movimenta junto à sociedade, pela qual todos somos responsáveis, como esclarece Reinaldo Domingos:
"Nós temos a responsabilidade de transmitir o conhecimento que adquirimos ao longo da vida para formar uma sociedade mais consciente de seus atos e independente financeiramente. Eu acredito que podemos – e devemos – construir nessa nova realidade. E você?"
Reinaldo Domingos e Gustavo Cerbasi - educadores financeiros com muita evidência e influência sobre as PESSOAS, porque atuam para promover mais autonomia, empoderamento e liberdade por meio de suas orientações, são nós estratégicos dessa rede de informação qualificada que atua de forma independente e interdependente para transformar o mundo.

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