segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

O FUTURO PERTENCE ÀS MULHERES

"Expansão" por Paige Bradley
Mulheres! Até que enfim um olhar atuarial mais atento e sensível para as nossas diferenças. Porque o senso comum é bastante ácido em relação à longevidade feminina. As contas não batem. Esse é o recado no balanço quantitativo... Não mesmo! 

Mulheres vivem mais. Mulheres ganham menos. Mulheres se aposentam antes. Mulheres superpõem jornadas incontáveis de trabalho profissional e doméstico. Fatos! Por isso, fiquei muito feliz com a pesquisa setorial e global A nova cara da aposentadoria - Mulheres: equilibrando família, carreira e segurança financeira -  da Mongeral Aegon. 

O estudo foi feito com sete mil mulheres em 15 países: Alemanha, Brasil, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Hungria, Índia, Japão, Polônia, Reino Unido, Suécia e Turquia. Há vários aspectos interessantes sobre o comportamento das mulheres no mundo. Em relação à aposentadoria, para mim, o mais complexo e critico é a dependência do marido, considerando que estatisticamente as mulheres ficam viúvas e vivem uma média de até cinco anos a mais do que os homens. Vamos aos números:
  • 40% das pesquisadas não sabem se terão renda necessária para a aposentadoria.
  • 20% das pesquisadas acreditam que já fazem o suficiente par a aposentadoria.
  • 54% acreditam que serão dependentes da renda do cônjuge, mesmo com maior independência financeira e inserção no mercado de trabalho.
  • 12% não esperam que seus esposos sejam a grande fonte de renda na aposentadoria.
Para saber mais sobre a pesquisa A nova cara da aposentadoria - Mulheres: equilibrando família, carreira e segurança financeira, clique aqui. O vídeo também é bastante explicativo. O futuro pertence às mulheres que tomarem consciência e adotarem atitudes convergentes e favoráveis à sua emancipação.


Educação: um olhar específico

Nas Entidades Fechadas de Previdência Complementar, os Programas de Educação Previdenciária, em geral, são trabalhados por uma perspectiva generalista, com foco na transformação da atitude. 

Até por uma questão de maximização dos resultados dos recursos financeiros disponíveis, elaboramos mensagens de massa com simuladores genéricos e ações baseadas em indicadores de adesão, aumento de contribuição, retenção (autopatrocínio e BPD), aproveitamento das vantagens tributárias, preparação para a aposentadoria.  Até hoje, o maior foco eram os jovens das gerações X, Y e Z.

Este estudo está mostrando que há outros desdobramentos para a Comunicação e a Educação Previdenciária. O foco é de nicho, com mensagem dirigida e ação educativa personalizada. É preciso encarar a complexidade de frente, para transformar a realidade. O maior obstáculo à poupança previdenciária - segundo a pesquisa - é a falta de dinheiro. 67% das entrevistadas apontaram essa razão.

Quem estuda e pratica Educação Financeira e Previdenciária, sabe que esse impedimento é real, mas pode ser transposto. E, quando isso acontece, há um natural empoderamento das PESSOAS. No último sábado, eu comecei uma leitura que estou curtindo muito. Quando participei do lançamento do Programa Conta Comigo (SP-PREVCOM) ganhei o livro Dinheiro:os segredos de quem tem - como conquistar e manter sua independência financeira, de Gustavo Cerbasi

Já nas primeiras páginas ele explica a importância da determinação para mudar o posicionamento em relação à conquista da riqueza. Veja: riqueza é diferente de renda. Riqueza traz felicidade e liberdade. Mas, claro, você vai ler o livro também. Então, vou fechar este post com um drops para adoçar sua decisão: 
"Sua riqueza não depende de quanto você ganha, mas de quanto você gasta ou do que faz com aquilo que ganha.
Algumas pessoas são e sempre serão pobres porque ser pobre está no seu jeito de viver, de pensar e de ver as coisas.[...] A grande diferença entre os que estão no caminho da riqueza (...) é o empreendedorismo, a capacidade de fazer planos para crescer". 

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