quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SEM SOLUÇÕES DEFINITIVAS, COMO INSISTIR NOS SONHOS?

Imagem do clipe do cantor coreano Psy
Meu silêncio é o maior perigo! Sempre penso isso quando não consigo atualizar o CONVERSAÇÃO e compartilhar o que está me envolvendo no momento. Passei os últimos dias produzindo off line, porque tem muita coisa de bastidor que não tem como documentar.

Às vezes fico pensando que a elaboração de conteúdos que se transformam em jornais, propostas, reuniões deveriam gerar imagens, para comprovar o movimento que ninguém vê. Mas confesso que a minha mesa - neste momento - está um caos. Nem eu mesma entendo. O melhor, então, é abafar o caso.

A verdade é que o silêncio e o caos são fundamentais para a busca de respostas e soluções que a gente oferece, quando está diante de um desafio. Quando eu olho para a pilha de papéis, documentos, apostilas, roteiros que estão ao lado do teclado do computador, os livros sobre o apoio da estante, sei que é daí que vão surgir - no mínimo - a motivação para continuar.

Comunicação e Educação Previdenciária é um processo sempre complexo e interdependente. E isso é difícil de entender porque somos condicionados a pensar no formato industrializado. Uma engrenagem de relógio é igual ou semelhante para todos os relógios e desempenha função igual ou semelhante em todos os relógios.

Em Comunicação e Educação Previdenciária a coisa não é assim! Insistir em trabalhar com esse posicionamento é colecionar decepções. Então, a melhor forma de encarar a demanda é saber que cada dia é único e que, no final da tarde, tudo pode mudar!

O mundo em modo beta permanente

Pedro Gabriel, poeta
Se você não questionou até agora a imagem que usei para ilustrar esse post, saiba que o cantor coreano Psy voltou a ser notícia hoje, porque ele estourou o contador do Youtube, com um videoclipe antigo: mais de dois bilhões de visualizações.

Detalhe: acho que nem nos momentos de maior ambição, o Psy sonhou com t-u-d-o isso. Quebrar a estrutura da invenção que lhe deu projeção global? Fala sério!

Minha questão é: diante de tantos problemas - corrupção, sustentabilidade, inadimplência, desigualdade social e econômica - que mundo é esse cujo principal interesse é uma música coreografada?

É para esse mundo que vai a minha mensagem. E ela é sobre Comunicação e Educação Previdenciária, sem coreografia e, quase sempre, sem trilha sonora. Mas, eu chego lá! Desistir? Nunca! Jamais! 

"Na vida, tudo tem seu tempo e seu valor", canta Fábio Júnior. "Nem por você, nem por ninguém, eu me desfaço dos meus planos"! E não é que eu terminei de colocar uma trilha sonora imaginária neste post?

Olha, cara pálida, se agora você decidiu querer saber por que é que eu coloquei o poeta Pedro Gabriel aqui para enfeitar o texto, saiba que ele é outro fenômeno da internet. Começou a escrever off line numa mesa de bar. E transformar as micropoesias, quase haicais em posts on line. Fez tanto sucesso, que uma editora resolveu publicar off line. O sucesso explodiu e agora o carinha é case on e off line com P-O-E-S-I-A!

"Quero saber bem mais que os meus vinte e poucos anos!". Ah! Eu já passei do dobro dos vinte faz tempo. Mas - em razão do aumento da longevidade divulgada esta semana pelo IBGE - acho que estou no mesmo momento do Fábio Júnior, ainda que os números sejam diferentes! Adoro poesia mas, em todas as épocas, os poetas sempre foram entendidos como lunáticos e nunca como case de sucesso. 

E a tal storytelling (a contação de histórias) - queridinha dos publicitários virou agora um caso no CONAR em razão de uma marca de sorvetes que eu gosto muito. O produto é excelente. Mas parece que inventaram a história institucional em bases pouco reais.

Enfim, acho que o propósito de toda esta reflexão é para flexibilizar minhas próprias perspectivas em um momento em que novas demandas estão me desafiando. Redes sociais, portais educativos, campanhas de comunicação, relatórios 2015, games, aplicativos, eventos, tv corporativa. 

Tudo isso é muito complexo e povoa meu imaginário de forma pouco organizada. Parece um pouco essa pilha de papéis à esquerda do meu teclado. Tudo isso me atordoa. Mas sabe como é que eu volto a respirar? Lendo sinais! E aprendendo com quem já conquistou mais flexibilidade do que eu.



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