Depois que eles falam, depois que eles compartilham as reflexões, as ideias, por algum tempo, as PESSOAS ficam gravitando no espaço, sem referência, sem fôlego, sem direção, sem a compressão do condicionamento do conhecido, da zona de conforto.
Para mim, que fui aluna dele, leitora do livro, GIL GIARDELLI transcendeu! Porque ele passou a associar às ideias de tecnologia, democracia, participação o conceito de abundância. As interpretações de mundo ainda passam pelo viés do fim do emprego, das relações de trabalho no formato que conhecemos para recolocar o ser humano no centro de tudo, que terá mais chances de se realizar e ser feliz nas relações que estabelecer com o outro.
A soma das inteligências e soluções humanas supera a inteligência artificial. E há soluções tecnológicas e científicas para muitos dos dilemas que desencadearam mais do que uma crise econômica global. Segundo GIL GIARDELLI, estamos vivendo uma crise civilizatória sem precedentes que nos ensinará a substituir o conceito econômico de escassez pelo conceito da abundância. No futuro, trocaremos o atingimento de metas pela prática da colaboração. As estruturas de poder serão transformadas. As PESSOAS trocarão o dinheiro por estilo de vida. O objetivo não será mais o primeiro milhão de dólares, mas o primeiro milhão de PESSOAS transformadas por uma criação relevante para suas vidas. É o Humanismo do século 21.
A tal da felicidade!
Se o ser humano é o centro, então é preciso olhar urgentemente com bons olhos os relacionamentos interpessoais que a vida proporciona para cada um de nós. Eles nunca são fáceis, mas determinam sempre o estilo de vida e das ambições pessoais. A qualidade dos relacionamentos interpessoais define o DNA da tal da felicidade que todo mundo busca. Essa é a interpretação da psicóloga EDINA BOM SUCESSO que também adverte: felicidade não está empacotada nas prateleiras do hipermercado. É preciso construir constantemente.
Nesse processo de busca da tal da felicidade, a autonomia, a liberdade têm que ser preservadas. As diferenças entre amigos, casais, pais, filhos precisam ser negociadas para coexistirem. Mais do que amenizar atritos, as atitudes de valor - como o reconhecimento do que a vida e as PESSOAS têm de bom - são práticas de excelência para se conquistar mais e mais momentos felizes.
A felicidade é o mosaico que forma a partir desses pequenos momentos felizes da infância, da adolescência, da juventude, da maturidade. Quanto mais baseado em relacionamentos significativos, mais sustentável a vida vai se tornando: os desapegos passam a ser naturais, a consciência das prioridades se revela, a importância do tempo é resgatada. A vida - ao invés do dinheiro - volta a ocupar o centro do universo particular do ser humano.
Aposentadoria revela a quem pertence o tempo
Eu vou terminar esse post com uma dica: quem puder, assista à matéria que a jornalista Lilian Pacce fez para o GNT Fashion sobre a aposentadoria de Gisele Bündchen. Tem um trecho publicado, mas está incompleto. Toda a história, por enquanto, só está disponível na programação da GNT.
As decisões sobre tempo e dinheiro de Gisele Bündchen são muito antropocêntricas. E mostram, na prática, essa questão da qualidade de vida baseada na realização pessoal. A conquista da autonomia - valor e não bens - é uma experiência libertadora, que dá poder de decisão sobre o próprio tempo e espaço. Cria uma nova dimensão de realização e relacionamento interpessoal. É a tal da felicidade que bate na porta de cada um. Alguns atendem ao chamado. Quer ver? Clique aqui.
Curtiu? Então compartilhe. Seu clique faz a rede crescer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário