quinta-feira, 14 de maio de 2015

TECNOLOGIA E AMOR: O SER NO CENTRO DE TUDO!

Três dias de trabalho e impacto! Comunicar é uma experiência muito radical de ser e estar com as PESSOAS. Depois de mergulhar em um mar de reflexões sobre tecnologia, indicadores resultado e de gestão da Comunicação, crise de reputação, imagem, credibilidade, excelência, troca intergeracional, duas overdoses, uma em cada veia, me tiraram totalmente do eixo: GIL GIARDELLI (ESPM) e EDINA BOM SUCESSO (UFMG). Que coisa! Aliás, o diferencial desses dois seres iluminados é provocar um deslocamento coletivo de eixos.

Depois que eles falam, depois que eles compartilham as reflexões, as ideias, por algum tempo, as PESSOAS ficam gravitando no espaço, sem referência, sem fôlego, sem direção, sem a compressão do condicionamento do conhecido, da zona de conforto. 

Para mim, que fui aluna dele, leitora do livro, GIL GIARDELLI transcendeu! Porque ele passou a associar às ideias de tecnologia, democracia, participação o conceito de abundância. As interpretações de mundo ainda passam pelo viés do fim do emprego, das relações de trabalho no formato que conhecemos para recolocar o ser humano no centro de tudo, que terá mais chances de se realizar e ser feliz nas relações que estabelecer com o outro. 

A soma das inteligências e soluções humanas supera a inteligência artificial. E há soluções tecnológicas e científicas para muitos dos dilemas que desencadearam mais do que uma crise econômica global. Segundo GIL GIARDELLI, estamos vivendo uma crise civilizatória sem precedentes que nos ensinará a substituir o conceito econômico de escassez pelo conceito da abundância. No futuro, trocaremos o atingimento de metas pela prática da colaboração. As estruturas de poder serão transformadas. As PESSOAS trocarão o dinheiro por estilo de vida. O objetivo não será mais o primeiro milhão de dólares, mas o primeiro milhão de PESSOAS transformadas por uma criação relevante para suas vidas. É o Humanismo do século 21.



A tal da felicidade!

Se o ser humano é o centro, então é preciso olhar urgentemente com bons olhos os relacionamentos interpessoais que a vida proporciona para cada um de nós. Eles nunca são fáceis, mas determinam sempre o estilo de vida e das ambições pessoais. A qualidade dos relacionamentos interpessoais define o DNA da tal da felicidade que todo mundo busca. Essa é a interpretação da psicóloga EDINA BOM SUCESSO que também adverte: felicidade não está empacotada nas prateleiras do hipermercado. É preciso construir constantemente. 

Nesse processo de busca da tal da felicidade, a autonomia, a liberdade têm que ser preservadas. As diferenças entre amigos, casais, pais, filhos precisam ser negociadas para coexistirem. Mais do que amenizar atritos, as atitudes de valor - como o reconhecimento do que a vida e as PESSOAS têm de bom - são práticas de excelência para se conquistar mais e mais momentos felizes.

A felicidade é o mosaico que forma a partir desses pequenos momentos felizes da infância, da adolescência, da juventude, da maturidade. Quanto mais baseado em relacionamentos significativos, mais sustentável a vida vai se tornando: os desapegos passam a ser naturais, a consciência das prioridades se revela, a importância do tempo é resgatada. A vida - ao invés do dinheiro - volta a ocupar o centro do universo particular do ser humano.


Aposentadoria revela a quem pertence o tempo


Eu vou terminar esse post com uma dica: quem puder, assista à matéria que a jornalista Lilian Pacce fez para o GNT Fashion sobre a aposentadoria de Gisele Bündchen. Tem um trecho publicado, mas está incompleto. Toda a história, por enquanto, só está disponível na programação da GNT. 

As decisões sobre tempo e dinheiro de Gisele Bündchen são muito antropocêntricas. E mostram, na prática, essa questão da qualidade de vida baseada na realização pessoal. A conquista da autonomia - valor e não bens - é uma experiência libertadora, que dá poder de decisão sobre o próprio tempo e espaço. Cria uma nova dimensão de realização e relacionamento interpessoal. É a tal da felicidade que bate na porta de cada um. Alguns atendem ao chamado. Quer ver? Clique aqui

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