segunda-feira, 20 de julho de 2015

NÃO HÁ BRASILEIROS NO RANKING DOS 50 MAIS INFLUENCIADORES NO MUNDO

Os três livros que terminei de ler recentemente me fizeram rever uma questão que tenho incluído nos meus posts: o protagonismo. Hoje, pelas redes sociais, tive acesso a um infográfico bastante curioso: 50 personalidades mais inspiradoras no planeta, em todos os tempos (clique aqui). De Jesus Cristo a Albert Einstein, de Mohandas Gandhi a Malala YousafzaiNão há brasileiros na lista. Mas há jamaicano, argentino, peruano, mexicano.

Na semana passada, também foi publicado um mapa sobre a produção científica no mundo. Quando se trata de produzir pesquisas, o que impulsiona a supremacia ocidental é o dinheiro e a tecnologia. Os dados são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Então, há uma ressalva. Os países signatários da OCDE pertencem majoritariamente ao hemisfério norte.

Isso me faz questionar: então é caso de protagonizar histórias melhores do que aquelas que estamos saturados de ver em que alguns desqualificam a identidade de muitos?

Na semana passada, enquanto conversava com um integrante do Economus que prestigiou minha apresentação sobre Comunicação e Educação Previdenciária,  tive a oportunidade de refletir sobre o quanto as instituições no Brasil nos dissuadiram do protagonismo. Fomos educados - pela escola, família, igreja, empresa, governo - a calar, como protocolo de polidez.

É apenas uma constatação, não uma justificativa. Qualquer justificativa perde sentido, considerando o risco à morte enfrentados por muitas das personalidades inspiradoras relacionadas no infográfico. Além disso, muitas também têm origem humilde. Ou foram torturados, perseguidos ou mortos. Nada impediu a expressão e a influência. Nada foi obstáculo para o protagonismo.

Protagonismo é atitude

Penso que protagonismo influencia espontaneamente pela atitude despojada e autêntica. Protagonismo pede paixão ou vocação, como quer o mundo corporativo. Adoro a comovente passagem do livro Quem pensa enriquece, de Napoleon Hill, que narra como Gandhi, sem recursos tecnológicos, conseguiu mobilizar 200 milhões de pessoas e libertar seu país. Isso é determinação, persistência, loucura para muitos, afinal, a resistência de Gandhi era baseada na não-violência, no jejum, em marchas de muito fôlego, sensibilizando e mobilizando o povo.

Mara Sampaio, no livro Atitude Empreendedora - descubra com Alice seu País das Maravilhas, analisa essa questão de influenciar pessoas:
"Você pode ser muito mais influente do que imagina e tornar-se ainda mais, caso se proponha a desenvolver sua atitude empreendedora. Isso porque as pessoas empreendedoras parecem ter um tipo de magnetismo especial e geralmente encantam quem está à sua volta".
O que a autora está dizendo nestas poucas palavras? O importante é agir, cara pálida. Como? Os recursos são individuais. Mas posso garantir, influenciar é diferente de convencer e persuadir. Protagonizar é individual. Você vai lá e faz. Sua atitude determina seus seguidores. 

Você pode até cogitar que Steve Jobs e outros da lista dos 50 mais tentavam convencer. E eu vou contrapor dizendo: ele era vocacionado. Nem tudo que ele fez emplacou, agradou, convenceu. Mas ele continuou apostando em seus planos.

Para encerrar, além de indicar muito o livro de Mara Sampaio para quem tem interesse nessa história de atitude empreendedora e protagonismo, vou compartilhar aqui uma matéria que também foi divulgada na semana passada, sobre uma cidadã, Adriana Oliveira, que - com seu protagonismo - mudou uma decisão oficial sobre aumento de salário das autoridades públicas (clique aqui). Para quem assistir ao vídeo, veja como ela parece fora do ar, magnetizada pela energia de apoio que recebe de pessoas que se inspiraram pela atitude dela.  Gente e jeito a gente tem. Tá na hora é de mudar os mapas!

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