sexta-feira, 18 de setembro de 2015

COISAS QUE OS AVÓS NÃO SABIAM, MAS SEUS DESCENDENTES SABERÃO


Já escrevi aqui - em diversas oportunidades - sobre o livro Previdência Social na Sociedade de Risco - o desafio da solidariedade com sustentabilidade, de Sílvio Renato Rangel Silveira. Vou escrever mais uma vez. Mas com um outro apelo. Agora com um vídeo que explica bastante um dos riscos que está muito evidente na gestão da Previdência Complementar: o risco da longevidade.

Longevidade é fenômeno do século 21. Até o século 20, a sociedade, o Estado, o cidadão até podiam ser mais inconsequentes em relação a esse fato. O Brasil era um país jovem. Mas vivemos uma mudança de era. No século 21, ninguém mais é inocente. Até a 2050 seremos um país maduro, isso é fato. Mas há uma dúvida: saberemos combinar envelhecimento com enriquecimento, como aconteceu com países socioeconomicamente mais desenvolvidos? 

Os riscos correlatos do aumento da longevidade são evidências claras. Os benefícios de aposentadoria diminuem. A idade para o início da aposentadoria aumenta.O mercado de trabalho encolhe. E a conta da Previdência Oficial nunca fecha. Por isso, é muito esclarecedor assistir Silvio Renato Rangel Silveira explicar esse movimento que não se restringe ao Brasil. É global.

A sociedade terá que rever seu comportamento em favor da sustentabilidade da vida. As novas escolhas estão na base do equilíbrio que o século 21 exige. A Previdência Complementar do século 21 dificilmente cobre renda vitalícia. Por isso, no caso do planejamento de uma vida de longo prazo, as escolhas têm que ser muito lúcidas, realistas e sustentáveis.

Em perspectiva, talvez o século 21 também será o momento em que as PESSOAS serão obrigadas a substituir o comportamento impulsivo e compulsivo por escolhas baseadas em padrões mais preventivos em relação ao futuro. O nível de benefício de aposentadoria e a qualidade de vida serão resultado desse planejamento que considera os impactos e a responsabilidade assumida em relação aos custos da longevidade.

Para Sílvio Rangel, a consciência sobre os riscos futuros é essencial para a sociedade substituir o papel de extrativista e passar a atuar como ativista a favor da Previdência, num pacto de proteção do futuro. 


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