segunda-feira, 12 de outubro de 2015

36º CBFP: QUANDO A MENSAGEM GANHA VOZES E POTENCIAL PARA ECOAR

Quem faz TV ABRAPP só vê fragmentos do Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão. A gente prioriza o foco e - por enquanto - deixa a panorâmica para segundo plano.

Priorizar o foco tem um propósito: registrar a essência e, claro, perenizar as contribuições relevantes para que elas possam ecoar em corações e mentes.

Na minha mente, agora, há uma conversação intensa. Sim! Já escrevi antes. Eu ouço vozes! E elas dizem sobre o que aconteceu em muitos e diferentes palcos, corredores, reuniões, revistas e livros que estão na minha memória. Por isso, acho tão pungente a entrevista do professor Clóvis de Barros Filho, que trata do risco de indigência a que muitos professores universitários estão expostos, por não saberem planejar a vida. 



Sei que coincidências não existem. Na hora e meia de voo de volta entre DF e SP, li o livro 12 Olhares sobre Comunicação em Fundos de Pensão, lançado no 36º CBFP. Lá na página 117, o Olhar nº 12, fala sobre a ação da SP-PREVCOM junto aos professores universitários de São Paulo para adesão ao plano. É importante lembrar que a EFPC tem pouco mais de um ano, 30 meses, em operação.

Também acho relevante mostrar aqui outras percepções de três jornalistas sobre a Previdência Complementar e sua missão de ganhar voz junto à sociedade. Heródoto Barbeiro explica, com muito didatismo, a ambição missionária de mudar a cultura da sociedade. Mas há um trunfo! O longo prazo é estratégico para as instituições que atuam no mercado. 


O trabalho para os Comunicadores e Educadores da Previdência Complementar, sem dúvida será interminável. Mas há caminhos. Denise Campos de Toledo tem uma interpretação bastante realista sobre o momento: agora, o Brasil vive retração econômica e do mercado de trabalho. Em um cenário mais estável, é preciso envolver os jovens universitários com a problemática do planejamento de vida de longo prazo.

Para finalizar este post - sem deixar de ouvir as vozes - quero falar aqui de um projeto fundamental da ABRAPP: o Prêmio ABRAPP de Jornalismo. Conhecer Previdência Complementar depende de pesquisa, informações qualificadas, dedicação. Essa experiência está registrada na entrevista de Antonio Temóteo de Queiroz Elias que - mais do que o prêmio - conquistou para sempre um repertório de valor e a consciência do quanto a sociedade precisa de um trabalho que a imprensa ainda precisa realizar.


Esse posicionamento do jornalista premiado se alinha com a reflexão sobre ativismo previdenciário que Sílvio Renato Rangel faz no livro Previdência Social na Sociedade de Risco - o desafio da solidariedade com sustentabilidade, sobre o qual eu assumi um posicionamento deliberado de divulgadora espontânea. 

Tenho certeza que as vozes do Congresso encontrarão ecos nos corações e mentes que tiveram oportunidade de presenciar o evento pessoalmente, pelas lentes das câmeras, smartphones, jornal digital e que agora tomarão a atitude responsável de compartilhar o trabalho de valor que temos o privilégio de construir para transformar o futuro.

Sem a rede de valor que se estabelece pré e pós evento, sem a energia das PESSOAS de valor, a mágica não acontece. Fica apenas como promessa e possibilidade.

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