quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O FUTURO VEM DO FUTURO


"A certeza é anterior a qualquer prova". A frase é de Albert Einstein por quem eu mantenho admiração incondicional e declarada. Do único miniconto que escrevi, Einstein ganhou uma de suas versões ficcionais. "A certeza é anterior a qualquer prova" é o mesmo que dizer: eu acredito no impossível ou eu tenho fé. Só que "A certeza é anterior a qualquer prova" tem uma expressão de mais científica, não é mesmo? Genial!

Tem um livro, que nada tem de Einstein. Foi escrito pelo genial historiador Carlos Gingzburg. Chama-se: Mitos, emblemas e sinais - morfologia e história. É uma coleção de ensaios. Um deles - Sinais, raízes de um paradigma indiciário - explica como, no século 19, a Medicina e os exames de perícia técnica foram se desenvolvendo com base em "evidências coincidentes". Não eram provas! Eram padrões de singularidades.

A literatura se valeu muito desse trabalho. Edgar Alan Poe, Agatha Christie e, elementar meu querido cara pálida, o insuperável Conan Doyle que, não por acaso, era médico, mas ficou famoso por seu personagem o detetive Sherlock Holmes

Existe um fator de risco muito grande quando se decide acreditar em evidências: elas facilitam interpretações e não necessariamente conduzem a fatos. Mas as evidências têm seu papel! Em especial quando estamos diante de cenários críticos. As evidências, tratadas com um rigor científico, ou com ceticismo, podem revelar muito sobre o futuro!

Ah-há! É aí - para o futuro - que tudo converge, tudo justifica. Para quem trabalha com Previdência Complementar, Educação Previdenciária, Comunicação Previdenciária, o saber sobre o futuro é estratégico - porque o futuro vem do futuro, como disse o professor Sílvio Meira e que eu citei no meu post anterior.

Mas como saber - e ter certeza - de algo que ainda não aconteceu? Não há provas! Há somente evidências. E, pela primeira vez, eu tive a honra de registrar um Economista falando sobre evidências.  Em um cenário crítico, André Massaro, professor do Instituto Educacional BM&F Bovespa, com todo rigor acadêmico e posicionamento pessoal, ensina uma lição muito positiva: o valor das evidências!


Vanguarda exige coragem

Quando eu cito todos esses nomes, tem um motivo. Eles me inspiram a seguir adiante, a aprender a olhar além. Além dos fatos, além do presente, além do consumado, além do imediato. O futuro é ver o que não há!  "O futuro vem do futuro", lembra? Há tempos isso é considerado loucura... E daí? 

O Chapeleiro Louco de Lewis Carroll, em Alice no País das Maravilhas, diz: "Todo mundo quer uma solução mágica para seus problemas. Mas ninguém quer acreditar na magia".

Trabalhar com o futuro, ser de vanguarda exige coragem. Trilhar um caminho, considerando suas evidências é fundamental para superar o pântano. Os heróis dos contos de fada tomam atitudes decisivas, baseados em sinais. Mas eles são ficção, não é mesmo?

Educadores Previdenciários não buscam apenas compartilhar conhecimento. Buscam mudança de comportamento. Uma meta ambiciosíssima!  Mas que faz a diferença para indivíduos, empresas, comércio, sociedade, país. Eu já escrevi sobre isso reiteradamente. Meus alunos também sabem. Os documentos da OCDE, OMS, Banco Mundial tratam disso. Educação Previdenciária deveria ser política de Estado... mas é vanguarda - por enquanto.

Bom, mas você - cara pálida - quer agir agora e tem metas a cumprir. Quer um projeto bacana para ser aprovado em 2016? Que tal então trabalhar para sensibilizar os profissionais de Gestão de Pessoas, Recursos Humanos da sua Patrocinadora? 

André Massaro dá todo o serviço no e-book Guia de Educação Financeira no Mercado de Trabalho. Isso pode facilitar e, muito a conseguir colaboração no processo de aumento de adesão aos Planos Previdenciários, aumento de percentual de contribuição e aumento de contribuição voluntária. Pense nisso. Ah! A Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) é um dos apoiadores institucionais desta publicação. Ah! O e-book é gratuito. Isso não é uma loucura?

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