quarta-feira, 27 de abril de 2016

FUNDOS SETORIAIS: PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA O EMPREENDEDOR?

Uma notícia  de mudança é sempre bem-vinda nesses tempos de poucas perspectivas. Há alguns dias, assisti à apresentação de José Roberto Ferreira, diretor superintendente da PREVIC, durante o Encontro Regional Sudoeste, realizado pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP).

Com a proposta de debater ações concretas para o fomento da Previdência Complementar Fechada no Brasil, a PREVIC lançou dia 18 de abril uma consulta pública sobre a implementação do modelo de plano previdenciário para dirigentes, trabalhadores e seus familiares independentemente da figura do patrocinador (clique aqui).



Pelas perspectivas da Comunicação e da Educação Previdenciária, penso que, uma vez implementados, os Fundos Setoriais desencadearão uma demanda gigantesca por conteúdos e informações qualificadas sobre proteção previdenciária, governança, longevidade, planejamento e decisões de longo prazo.

Em 2009, interpretei as primeiras orientações normativas sobre a implementação dos Programas de Educação Previdenciária no Brasil usando uma analogia do Efeito Borboleta, previsto pela Teoria do Caos (clique aqui). 

Naquela época, eram muitos os impermeáveis e os resistentes ao conceito e à proposta da Educação Previdenciária. Eram muitos os céticos e incrédulos sobre os resultados. Naquela época, a estrada precisava ser pavimentada ainda para mostrar os resultados concretos que foram se consolidando e naturalmente ganhando credibilidade e respeito junto àqueles que estão comprometidos a democratização da Previdência Complementar no Brasil - projeto imensamente mais ambicioso do que a transformação que a Educação Previdenciária realiza.

Por INTUIÇÃO baseada na experiência, para mim, essa proposta dos fundos setoriais é uma resposta à economia do século 21. Por ter mais independência em relação à figura do patrocinador e surgir simultaneamente à proposta de autorregulação da Previdência Complementar, idealmente poderá desenvolver novas formas de expressão e relacionamento com a sociedade. Longe de ser uma resposta simples, vai exigir uma contrapartida extraordinária de criatividade, inovação, expressividade e resultados efetivos para ganhar adesão e fidelização do público aos planos de previdência.

Como este momento eu - como brasileira - estou precisando acreditar em alguma coisa, então eu - como profissional - prefiro acreditar no potencial transformador desse trabalho de implementação dos fundos setoriais! Sabe aquela máxima: "põe fé que já é"? Então! Por que não? Como estou desde 1991 nesta estrada, sei que há desvios... Mas é para frente que eu vou. Sempre!

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